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'A principal causa de morte dos homens é o machismo'

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Documentário 'Precisamos Falar com os Homens? Uma Jornada pela Igualdade de Gênero' trata da necessidade urgente de homens e mulheres se unirem pela construção de uma sociedade mais igualitária.

'A igualdade de gênero é um caminho para que masculinidades nocivas deixem de existir'.


"A remuneração das mulheres é 30% menor do que a dos homens no Brasil. E a diferença de salários entre uma mulher negra e um homem branco é ainda maior: elas recebem 61% a menos do que eles. Em casa, as mulheres ainda realizam o dobro ou mais que o dobro do trabalho doméstico realizado pelos homens. A representação delas no Congresso do nosso país ainda é de apenas 10%. E no mundo, uma em cada três mulheres sofre violência em algum momento de sua vida." Estas são algumas das estatísticas apresentadas pelo documentário Precisamos Falar com os Homens? Uma Jornada pela Igualdade de Gênero, disponível gratuitamente na internet e que pode ser assistido na íntegra ao fim desta matéria.

Dirigido por Luiza de Castro e Ian Leite, o longa-metragem de 51 minutos é uma iniciativa da ONU Mulheres e do portal PapodeHomem, que realizaram em 2016 uma pesquisa qualitativa em várias regiões do país e uma pesquisa on-line, com mais de 20 mil participantes, abordando temas como relacionamentos, violência e comportamento.

O objetivo era entender como os homens podem participar do diálogo pela igualdade de gênero e o resultado é uma profunda reflexão sobre os males que o machismo exerce na vida das mulheres e também na dos homens, além de propostas para promover mudanças efetivas neste sentido.

Chão de Fábrica

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Documentário inicia com as greves de 1979 e 1980, ocorridas na região do ABC, em São Paulo, que fundaram as bases para um novo movimento sindical.

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Greve dos metalúrgicos, em São Bernardo, em 17 de maio de 1990, será relembrada no documentário
São Paulo – Para contar a história do chamado novo sindicalismo brasileiro, a TVT estreia hoje (10), às 20h30, o documentário Chão de Fábrica. Dirigido por Renato Tapajós, a série contém 13 episódios e conta com a narração do ator José de Abreu. No mesmo horário, o programa será exibido na página da TVT no Facebook e no canal da emissora no Youtube.

O documentário inicia com as greves de 1979 e 1980, ocorridas na região do ABC, em São Paulo, que fundaram as bases para um novo jeito de fazer sindicalismo e política no Brasil. Por meio de uma "linha do tempo", o trabalho conta o que mudou na atividade sindical desde então até os dias de hoje.

As narrativas de Chão de Fábrica são ilustradas por amplo material de arquivo e filmagens nas empresas e no campo, além de trazer entrevistas com especialistas, trabalhadores e sindicalistas. Tapajós foi diretor do documentário Linha de Montagem, de 1981.

Em entrevista à Carta Campinas, Tapajós explicou a importância do novo sindicalismo no Brasil, mas apontou um futuro incerto no movimento. "Ele (o sindicalismo) ajudou a garantir a democracia no Brasil nos anos 80 e impediu que o neoliberalismo dominasse o país em um período em que o restante do mundo já era vítima de um capitalismo ainda mais destruidor. Mesmo com o crescimento do poder neoliberal com Collor e Fernando Henrique, o novo sindicalismo foi capaz de interferir positivamente na vitória de Lula, em 2002, e em boa parte de suas políticas de melhoria da renda dos trabalhadores. Mas, como aponta o último capítulo da série e tudo o que estamos vendo no Brasil de hoje, tudo indica que essa fase brilhante do novo sindicalismo se esgotou e estamos diante de uma grande interrogação em relação ao que virá nos próximos anos."

Para sintonizar a TV dos Trabalhadores: Canal 8.1 HD na região metropolitana de São Paulo, na internet, no site e no YouTube. Quem for assinante de sinal a cabo na capital e na região do ABC, deve sintonizar o canal 12 NET.



Conselho Federal de Medicina reitera críticas à criação de planos populares de saúde

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A autorização da venda de “planos populares” apenas beneficiará os empresários da saúde suplementar, setor que movimentou, em 2015 e em 2016, em torno de R$ 180 bilhões, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
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O Conselho Federal de Medicina (CFM) reitera sua posição contrária à proposta de criação de planos populares de saúde, elaborada por Grupo de Trabalho organizado pelo Governo Federal, encaminhada para análise da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Para o CFM, a autorização de venda de “planos populares” apenas beneficiará os empresários da saúde suplementar e não solucionará os problemas do Sistema Único de Saúde (SUS). 

A autarquia também informa que, ao contrário do que foi divulgado pelo Ministério da Saúde, nunca enviou representante para participar de reunião que tratou do assunto. Vários convites foram encaminhados, mas todos foram recusados, pois o CFM não acredita na pertinência e na eficácia dessa proposta. Para o CFM, tais planos, limitados a consultas ambulatoriais e exames de menor complexidade, “não evitarão a procura pela rede pública". 

Após divulgação da nota do CFM, o Ministério da Saúde admitiu que errou na divulgação dos fatos e informou que o Conselho Federal de Medicina não participou do Grupo de Trabalho e nem ofereceu contribuições à proposta encaminhada à ANS. Confira aqui o texto retificado do MS.

O tema foi tratado em nota divulgada à sociedade, em 5 de agosto de 2016, quando a autarquia advogou a adoção de medidas estruturantes, como o fim do subfinanciamento, o aperfeiçoamento dos mecanismos de gestão, a criação de políticas de valorização dos profissionais, como uma carreira de Estado para os médicos, e o combate à corrupção. 

“Somente a adoção de medidas dessa magnitude será capaz de devolver à rede pública condições de oferecer, de forma universal, o acesso à assistência segundo parâmetros previstos na Constituição de 1988 e com pleno respeito à dignidade humana”, defendeu o CFM na ocasião, em posição reiterada nesta quarta-feira (8). 

CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA

A Previdência Social e a sociedade dos Mabecos

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Os Mabecos, também conhecidos como cães selvagens africanos, vivem em matilhas de até 60 a 70 cães. Caçam mamíferos bem maiores que eles em ação conjunta, perseguindo as presas por dezenas de quilômetros. Deixam seus filhotes nas suas tocas sob a guarda de alguns adultos, em geral mais velhos ou por alguma razão incapacitados para correr por longas distâncias. Ao abater suas vítimas, comem o que podem e armazenam nos seus estômagos carne para ser regurgitada na volta para a toca para alimentar as crias e os adultos que ficaram montando guarda. Quando algum adulto se fere ou adoece, ou por qualquer outra razão está incapacitado para caçar, é alimentado pela matilha até que se recupere sem que se lhe pergunte sobre contribuição ou idade. Seu sistema previdenciário funciona em regime de partilha solidária.


Quando os Constituintes de 1988 idealizaram o sistema de seguridade social brasileiro, previram fontes de financiamento de natureza diversa. As contribuições previdenciárias sobre a folha de pagamento de salários acrescentaram contribuições de natureza fiscal como a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), o Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade), bem como a receita de loterias. O conjunto destas receitas em 2015 corresponderam a cerca de 700 bilhões de reais para gastos totais da seguridade social de 688 bilhões. Só que desde os anos 90, governo FHC, parte dos recursos destinados à Seguridade Social são desvinculados por emenda constitucional, a DRU (Desvinculação das Receitas da União), sempre com prazo determinado e sempre renovado pelos sucessivos governos. Até 2016 a DRU podia atingir até 20% das receitas. O governo de fato aprovou em 2016 a prorrogação da DRU até 2023, aumentando de 20 para 30% o valor que pode ser destinado a outros fins. Assim se fabrica um déficit. Em 2015, dos 700 bilhões arrecadados 66 bilhões foram efetivamente desvinculados transformando um superávit de 18 bilhões em déficit de 48 bilhões.

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