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Mas afinal, o que é o tecnossocialismo?

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"Estamos vivendo em uma era de rápida evolução tecnológica, onde a interseção entre tecnologia e sociedade está redefinindo nossa forma de viver e interagir com o mundo ao nosso redor.

Neste contexto, o futurista australiano Brett King trouxe à tona o conceito de "tecnossocialismo". Em seu livro mais recente, "The Rise of Technosocialism” (“A Ascensão do Tecnossocialismo”, em tradução livre), Brett King explora como a tecnologia, a inteligência artificial e as mudanças climáticas podem desempenhar um papel fundamental na construção de uma nova ordem mundial.

Mas afinal, o que é o tecnossocialismo?

Em essência, esse conceito desafia os paradigmas tradicionais do capitalismo, propondo uma sociedade na qual a tecnologia e os avanços sociais se entrelaçam para criar um ambiente mais igualitário e sustentável.

No livro, King analisa como a tecnologia está cada vez mais democratizando o acesso a recursos e oportunidades, ao mesmo tempo em que coloca em pauta questões cruciais, como a desigualdade social e as mudanças climáticas. Ele argumenta que a combinação desses fatores pode levar a uma transformação radical no nosso modo de viver e trabalhar.

Ao explorar o tecnossocialismo, mergulhamos em um debate profundo sobre como a tecnologia pode ser empregada para o benefício de todos, permitindo uma sociedade mais justa e consciente.

Para abordar esse assunto mais a fundo, no dia 27 de julho, quinta-feira às 20h (horário de Brasília), teremos nossa aula inédita e online “A Revolução da Inteligência Artificial” com Brett King, autor best-seller global."

Você vai descobrir como se preparar para os impactos gigantescos e definitivos das novas tecnologias.

Esteja presente, não haverá replay!

Um abraço.

AULA ONLINE ABERTA 

Instituto Conhecimento Liberta - ICL



A CPI da cruzada contra crianças vítimas de estupro

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Por Portal Catarinas

O Catarinas reforça o seu compromisso com a defesa dos direitos fundamentais da menina violada e de todas as crianças vítimas de estupro de vulnerável: todas elas são ameaçadas e perseguidas por esta CPI.



52.797 mil mulheres foram vítimas de estupro no Brasil somente em 2021, 71,7% delas (37.872) meninas e adolescentes com idades de até 14 anos. Mas de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, os casos que chegam às autoridades representam apenas 10% do total. Meninas e mulheres se calam, e não é por mero acaso que elas temem denunciar as violações e reivindicar justiça. O descrédito e o julgamento social sofridos por vítimas de estupro é permanente e documentado. Um exemplo recente e cruel é o requerimento para instauração da “CPI do Aborto”, subscrita por metade do parlamento catarinense para apurar, entre outras questões, se o aborto legal garantido a uma menina de 11 anos, vítima de sistemática violação, foi “realizado ilegalmente sob a falsa comunicação de crime”. 

Assinado por 21 deputados e deputadas, o requerimento que pede a instauração de inquérito parlamentar também busca apurar se o procedimento “foi realizado legalmente ou se houve cometimento de crime”, como se o aborto não fosse um direito das vítimas em casos de estupro e risco à vida. Os alvos do pedido são a defensora da menina, a equipe médica que realizou o procedimento e as jornalistas que tornaram público o modo como o caso foi tratado por agentes do sistema de justiça. Sabemos, no entanto, que também são alvo todas as meninas e mulheres vítimas de violência que têm direito ao aborto legal. 

O aborto em caso de estupro e em caso de risco à vida da gestante é um direito garantido pelo Código Penal de 1940, em seu artigo 128. A gravidez de todas as crianças e adolescentes de até 14 anos é sempre considerada por lei resultado de uma violência sexual, além de representar um grande risco a suas vidas. Porém, a falta de informação sobre o direito, o tabu, o estigma e a criminalização, fazem com que a maior parte das vítimas que engravidam não acesse o procedimento. 

Para se ter ideia do contingente dessa população a quem é negado o direito, cerca de 26 mil nascidos vivos são gerados ao ano por pessoas de até 14 anos. Todas essas meninas e adolescentes teriam direito ao procedimento legal, mas em 2021, somente 131 delas o acessaram legalmente em ambiente hospitalar. Estamos falando de um grupo social que tem seus direitos violados por uma lógica capitaneada por grupos políticos que buscam no controle dos corpos das meninas e mulheres uma razão para justificar sua própria manutenção no poder a saltos longos por cima das nossas existências.

Novamente: mais de 70% das vítimas de estupro no Brasil são crianças e não há como negar sua condição de vítimas, a maioria violada por pais, padrastos ou pessoas muito próximas, como no caso da menina de Santa Catarina. E independentemente da idade do violador, são sempre vítimas de estupro de vulnerável (art. 217 do Código Penal), sendo-lhes garantido por lei que não carreguem o peso de uma gravidez incompreendida e indesejada. 

Em tempos de intensificação da misoginia e do machismo, como os que vivemos, as violências são esgarçadas ao máximo. É o que vemos na tentativa de fazer da criança estuprada e engravidada mais uma a dissimular sobre violência sexual. Ora, no que consiste uma CPI que apura a realização do aborto legal da menina que engravidou aos 10 anos, do que deslegitimação e desprezo ao direito da vítima de estupro de vulnerável?

Para os grupos que acolhem a desinformação, a gravidez de uma menina que engravidou aos 10 anos pode não ter sido resultado de violência, diferentemente do entendimento do Código Penal e da própria Constituição brasileira, em sua proteção ao direito fundamental à dignidade humana. Nem mesmo a juíza e a promotora que atuaram de modo controverso no caso e por isso hoje respondem a processos disciplinares, usaram do argumento de que a menina não havia sofrido violência para lhe negar o direito ao aborto legal. Justamente o contrário: promotora e juíza abrigaram compulsoriamente a menina porque acolheram o fato incontestável da violência — o que depois se transformou em medida para que ela não acessasse o aborto legal. Se há consenso entre juíza, promotora e sociedade brasileira em seu contrato social — seja na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente ou mesmo no Código Penal —, é de que a menina foi vítima de violência. A idade do alegado violador vai dizer sobre sua responsabilização como infrator, mas nada diz sobre descaracterizar a violência.

A desinformação que se seguiu com a repercussão da reportagem que fizemos em parceria com o Intercept, não por acaso, favorece quem a fomenta: o bolsonarismo. Quem não leu a reportagem e só se informa pelo gabinete do ódio, tem orquestrado que vítima e autor mantinham um namoro, enquanto os autos do processo, conforme reportamos, dão conta de que a família não sabia da violência, como é comum em casos de violação sexual infantil. A absurda tese de fraude ganhou coro no espetáculo de misoginia promovido na audiência do Ministério da Saúde sobre a guia do aborto, em vozes que reiteraram laços entre vítima e autor, nomeando-os de “namoradinhos”. 

É aí que entra em cena a deputada Ana Caroline Campagnolo (ex-PSL, atual PL) com seu requerimento respaldado pela desinformação previamente azeitada de que uma criança de 10 anos pode ter tido uma relação sexual que não fosse resultado de violência. Se a despeito da lei e do que consensuamos enquanto sociedade, afirmarmos que a gravidez não resultou de violação sexual, isso quer dizer que uma criança de 10 anos sabia o que estava fazendo, ou seja, tinha maturidade suficiente para uma relação afetivo-sexual prazerosa e saudável? E mais, sabia essa menina que o ato sexual levaria a uma gravidez? E se assim soubesse, deveria ser obrigada a mantê-la até o fim, arriscando sua própria vida? As respostas podem indicar que para alguns é trivial uma criança engravidar aos 10 anos de um “namoradinho” e manter a gestação contra a sua vontade, colocando em risco sua vida, para atender à demandante fila de adoção. 

"O reino de Deus está em vocês"

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191 anos do nascimento do escritor russo Leo Tolstoy.

Esta segunda-feira, 9 de setembro, comemora-se o nascimento do escritor russo que se tornou grande aplicando a fórmula da simplicidade, ou como ele mesmo diria, “não há grandeza onde faltam simplicidade, bondade e verdade”.

Cinco obras do escritor russo León Tolstoi que você deveria  ler.


Conheça cinco razões para ser feliz todos os dias

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1) você respira

A respiração profunda relaxa o corpo e a mente.
O único motivo para acordar todos os dias e poder respirar, que não se traduz em nada além de estar vivo, representa um motivo para ser feliz e experimentar essa emoção capaz de acelerar seu pulso, pois você tem a possibilidade de fazer coisas diferentes e beber as coisas de uma maneira melhor.

2) você tem entes queridos

A família não é apenas consangüínea.
Pode não ser muitos, ou limitado a uma pessoa, mas se é família, conhecidos, amigos ou animais de estimação, seus entes queridos podem ser razões válidas para compartilhar bons momentos e ser feliz, considerando que a coisa mais segura é que eles também o amam.

3) para sua saúde

Equilibrar corpo e mente gera saúde e bem-estar.
A alegria é uma emoção que gera endorfinas que fortalecem e nos tornam mais resistentes a doenças e envelhecimento.
Portanto, ser feliz por sua saúde é uma razão benéfica para sorrir e elevar nosso espírito.

4) você pode

Motivar a si mesmo é poder e querer.
Não há nada que o impeça de desfrutar de pequenas coisas na vida que o motivem a ser feliz; você deve se convencer de que tem o que é preciso para ser feliz.
Você tem a liberdade e o potencial de se sentir feliz, reconhecendo seus talentos e aproveitando-os de uma maneira positiva; isso fará com que você se sinta uma pessoa melhor e se contente com isso.

5) O mundo precisa de pessoas felizes

Rir e ser feliz é sinônimo de felicidade. 
No mundo de hoje, existem muitas razões para desanimar, mas também muitas para sermos felizes.
Um bom humor é geralmente mais útil do que um negativo. A alegria não apenas enche você de energia, como também nos ajuda a enfrentar problemas com uma atitude melhor, mas também é contagiosa e pode ter um efeito cascata positivo nas pessoas capazes de mudar o mundo.

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"Movimento Ar"

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Porque Vidas Negras importam.

Lançada a campanha de combate racismo no país, com Metas para os próximos cinco anos.

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A Faculdade Zumbi dos Palmares e a Afrobras, em parceria com a Agência Grey, lançou ontem, 29/6, o “Movimento Ar”, de combate ao racismo. O nome é uma alusão ao caso de George Floyd, homem negro morto por asfixia com o joelho pelo policial branco Derek Chauvin.


A campanha publicou o manifesto “Vidas negras importam: nós queremos respirar”, que diz: “O ódio racial envenena o ar que respiramos, sufoca e asfixia todos e a nação”. O documento tem reunidas assinaturas de personalidades negras, escritores, esportistas, artistas e instituições. O cantor e compositor Martinho da Vila, um dos signatários, fez a leitura do texto. 

“A morte de George Floyd nos Estados Unidos alavancou um movimento antirracista no mundo, e são procedentes os manifestos e debates a respeito da violência policial e do racismo no nosso país”, afirma o artista. Como resposta a mortes como a de Floyd ou a de João Pedro, menino de 14 anos assassinado durante uma ação policial dentro de sua casa, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, a iniciativa aponta também dez ações efetivas para reduzir o impacto do racismo na vida da população negra. 

O plano de ação, a ser cumprido em cinco anos, elenca medidas para garantir o acesso ao mercado de trabalho e pede a reformulação nos protocolos policiais, a criação de oportunidades de estudos para jovens negros e a implementação do Fundo Vidas Negras Importam, entre outras ações, tendo como meta alcançar 30% delas em um ano.

Entre as ações, há o pedido de prorrogação do sistema de cotas raciais, que deve ser reavaliado em 2022. Para o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, a ideia é que essas iniciativas tirem as pessoas negras do centro do debate e coloquem nele toda a sociedade brasileira, a fim de promover mais reflexão. “Não é só uma coisa de negros pura e simplesmente, mas é um trabalho de negros de todas as cores com aqueles que têm valores consonantes”, diz o reitor. Para ele, o movimento é importante para colocar a pauta racial na agenda pública. “O negro tem esse joelho no pescoço desde o nascimento, com o impedimento dos nossos sonhos, da nossa vida.

10 AÇÕES PARA COMBATER O RACISMO, DO MOVIMENTO AR
A iniciativa propõe uma “ação zero”: prorrogação da Lei de Cotas nas universidades públicas federais

Manifesto
Lançamento de um Manifesto assinado por personalidades renomadas da sociedade brasileira;



Polícia
Mudança nos protocolos policiais para impedir técnicas de sufocamento e estrangulamento, disparos letais nas abordagens e confrontos policiais, e invasão e ocupação com disparos de arma de fogo em favelas e comunidades.

E NO ENTANTO É PRECISO CANTAR...

Em tempos de sair das ruas, a música rompe o isolamento.

Quase 80 artistas participarão do Festival Fico em Casa: “Cuidado coletivo e energia positiva”.

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São Paulo – Quase 80 artistas se apresentarão virtualmente, durante mais de 40 horas, no Festival Fico em Casa, uma alternativa pensada para este período de confinamento. “Cuidado coletivo e energia positiva”, dizem os organizadores. O festival começa na próxima terça-feira (24) e vai até sexta (27).

A inspiração veio de Portugal, onde quase 100 artistas estão se apresentando, durante seis dias. O objetivo do evento no país irmão é “sensibilizar a população para a necessidade de ficar em casa”. Dessa forma, as pessoas ajudam “os inúmeros profissionais que são imprescindíveis para o combate à covid-19 e para a continuidade do funcionamento do país, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, trabalhadores de supermercados, polícias, bombeiros e tantos outros”. Por fim, pretende também chamar a atenção para a situação econômica “delicada” de quem trabalha com cultura, setor paralisado pela pandemia.

Aqui, o momento é de buscar forças para enfrentar o momento difícil. “Cantoras, intérpretes, compositores, artistas e bandas de todo o Brasil se uniram em uma rede de cuidado coletivo para romper o isolamento através da internet e criar um momento para recarregar as energias e se nutrir de cultura”, afirma a organização, com uma mensagem: “Nestes dias críticos pra todo mundo, faça o possível para ficar em casa, que nós levaremos música e arte até você”.

Programação

No @festivalficoemcasabr, o show começa às 13h30 da terça, com o fotógrafo, educador social e candomblecista paulista Roger Cipó. Às 14h, será a vez da cantora Maria Gadú. Estão previstas apresentações de Chico César, Paulo Miklos, Luedji Luna, Adriana Calcanhotto, Teresa Cristina, Emicida, Francisco El Hombre e muitos outros. A programação completa, com dias e horários, pode ser conferida na página do evento no Instagram.

Para Chico César, trata-se de um evento de solidariedade, que é “uma utopia em tempos distópicos”, como define o artista paraibano, há tempos morando em São Paulo. Ele conta que tem saído “pra comprar mantimentos de cozinha e dar uma caminhada pelo bairro”.

O autor de O Amor é um Ato Revolucionário, seu trabalho mais recente, diz que não vai preparar nada para sua apresentação. “Estarei sozinho mesmo. Vou fazer o que me der na telha na hora, o que eu sentir na interação com os internautas.”

Ele comenta a importância do evento. “Todo mundo preenche um pouco o vazio deixado pelo tempo livre. O artista e o público. E a princípio não é algo intermediado pelo dinheiro, monetizado. Talvez mostre alternativas a nossos modos de consumir música.”

Nos últimos dias, a cantora carioca Teresa Cristina fez uma possível prévia, com um live no Instragram cantando sambas de Paulinho da Viola, “imprescindíveis num momento como esse”. “Estamos em ritmo de desaceleração, em recolhimento”, diz.

Recentemente, Daniela Mercury publicou versos em sua página no Facebook, falando da fragilidade humana.

"Precisamos de amor
Precisamos de cuidado.
Precisamos cuidar de todos
ao nosso redor
Como gostaríamos de ser amados"

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"O Silêncio dos Homens"

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Com apoio da ONU Mulheres, documentário revela dados inéditos sobre masculinidade no Brasil.

“O silêncio dos homens” traz insights de estudo que ouviu mais de 40 mil pessoas pelo Brasil e antecipa elementos de pesquisa que foi divulgada na segunda quinzena de agosto de 2019.

“Desde a infância, a masculinidade é definida por meio de padrões impostos pela sociedade. Assim, meninos não podem chorar e demonstrar sentimentos. É um aprisionamento, vivido em silêncio, que pode gerar homens emocionalmente frágeis, afetivamente rígidos e muitas vezes violentos. O impacto disso na sociedade é terrível. A pesquisa endossa a urgência para se romper essa barreira e abrir o diálogo para que a masculinidade possa ser expressa em plenitude, livre de julgamentos”, diz Maria Paula Fonseca, diretora da Marca Natura.

Para acompanhar o projeto, saber das novidades em primeiro mão e ter acesso aos materiais que serão disponibilizados, siga as redes sociais do PapodeHomem (Instagram e Facebook) e acesse o site.

Ou, o artigo completo com todos os links das das empresas parceiras do Projeto e dos homens e mulheres que o apoiam, ao redor do Mundo, Aqui.


Eu xingo mesmo, Diário, e daí? Quem vai encarar?

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Chamar o Paulo Freire de "energúmeno" fez tanto sucesso que vou anotar aqui uns xingamentos para os próximos dias.

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Como eu disse, Diário, chamar o Paulo Freire de “energúmeno” fez tanto sucesso que vou anotar aqui uns xingamentos para os próximos dias:

Pelé: “Perna-de-pau!”
Ayrton Senna: “Barbeiro do cacete!”
Tom Jobim: “Desafinado!”
D.Pedro II e Jô Soares: “Monte de banha!”
Lula: “Nove-dedos!”
Jorge Amado: “Comunanalfabeto!”
Cazuza: “Lambedor de microfone!”
Irmã Dulce: “Carola-baiana-que-devia-vender-acarajé-em-vez de ficar-dando-sopa-pra-mendigo!”
Chico Buarque: “Olho verde de remela!”
Marechal Rondon: “Babá de índio!”
Tiradentes: “Colar de corda!”
Ulysses Guimarães: “Múmia paralítica!”
Carlos Drummond de Andrade: “Carequinha magricelo!”
Chico Mendes: “Abraçador de seringueira!”
João Gilberto: “Pessoa conhecida!”
Chico Anysio: “Comuno-humorista!”
Santos Dumont: “Cabeça de vento!”
Chico Xavier: “Espírito de porco!”
Machado de Assis: “Mulatinho-metido-a-besta-que-não-serve-nem-pra-escrivão-de-polícia!”

É isso, Diário. A gente tem que derrubar os mitos. Opa! Os mitos, sim, o Mito, não!
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DIÁRIO DO BOLSO
Publicado por José Roberto Torero, Hoje no (((RBA

Deus do Medo, Família e redes sociais

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É preciso fazer a disputa contra o fundamentalismo religioso, diz pastor.

“Sou um cristão que questiona completamente esses valores do fundamentalismo. Costumo dizer que defender a família é algo necessário. Mas defender a família é defender moradia, emprego e renda, soberania alimentar. É combater a violência doméstica. É combater a LGBTfobia, que destrói muitas famílias por conta do preconceito e da intolerância”, afirma o religioso.
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Para o pastor Henrique Vieira, da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, os evangélicos progressistas, que acreditam nos direitos humanos e numa cultura de paz, devem fazer a disputa, nas redes sociais e nas famílias, contra os movimentos fundamentalistas, que acreditam num “deus de arma na mão”, vingativo e violento, que não encontra respaldo na narrativa bíblica. Henrique Vieira afirma que atuais governantes não têm apreço pela democracia e que Bolsonaro mantém relação fisiológica e inescrupulosa com evangélicos.

DEUS DO MEDO
“Infelizmente esse campo conservador fundamentalista tem poder econômico, político e midiático cada vez maiores. Está nos grandes meios de comunicação quase que 24 horas por dia”, afirmou o pastor ao Jornal Brasil Atual. Henrique Vieira é um dos conferencistas do seminário internacional Democracia em Colapso?, que vai ocorrer no mês de outubro, na capital paulista. O evento é realizado pelo Sesc - em sua unidade de Pinheiros - e pela Editora Boitempo.

Segundo ele, a democracia no Brasil sempre foi muito frágil. “Mas estamos vivendo momento de risco ainda maior. Um ambiente de interdição de liberdades, de censura velada, de arbitrariedades, aumento da violência do Estado. É um momento ainda mais crítico para a nossa tão frágil e oscilante democracia, até porque os atuais governantes sequer têm apego real aos valores democráticos.”

Em referência ao lema “Deus acima de todos”, adotado pelo presidente Jair Bolsonaro desde a campanha eleitoral de 2018, Henrique Vieira rebate: “Não está acima de tudo. Deus está no meio de tudo e, na verdade, junto ao povo. Essa é a personificação de Deus na pessoa de Jesus Cristo de Nazaré. O Deus dos fundamentalistas é um Deus que dá medo, com pouco apego à vida, intolerante e sanguinário.”

Família e redes sociais

O pastor reforça que o neoliberalismo atual é marcado pela exacerbação do individualismo e da competição, pelo esvaziamento dos espaços públicos, com o desmantelamento de direitos e o aumento da exploração do trabalhador, fragmenta as relações humanas. Isso desagrega o núcleo familiar, que passa a ser alvo preferencial do discurso fundamentalista. Em vez do tradicionalismo do modelo de família pregado pelos fundamentalistas, Henrique Vieira propõe outros princípios, mais afeito aos ensinamentos do evangelho, segundo ele.

“Sou um cristão que questiona completamente esses valores do fundamentalismo. Costumo dizer que defender a família é algo necessário. Mas defender a família é defender moradia, emprego e renda, soberania alimentar. É combater a violência doméstica. É combater a LGBTfobia, que destrói muitas famílias por conta do preconceito e da intolerância”, afirma o religioso.

As redes sociais, segundo ele, também são marcadas por um ambiente de superficialidade nas relações humanas, em que sobressaem as notícias falsas e o discurso de ódio. Ele sugere, então, outro tipo de uso para essas ferramentas, ainda que nada substitua o encontro pessoal com as pessoas. “Procuro usar as redes sociais para estabelecer uma narrativa antifundamentalista, que busca resgatar a essência bíblica do evangelho de Jesus. Chego a muitas pessoas, com conversas muito profundas, do Brasil inteiro. Dá para usar as redes sociais para disseminar boa informação e uma cultura de paz, de encontro e acolhimento”.

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In The Collector of Leftover Souls

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Award-winning journalist Eliane Brum chronicles the lives of everyday Brazilians. She visits the Amazon to understand the practice of indigenous midwives, stays in São Paulo’s favelas to witness the tragedy of young men dying due to guns and drugs, and wades through the mud to capture the boom and bust of modern-day gold rushers. Told in vibrant and idiomatic language, The Collector of Leftover Souls is a vital work of investigative journalism by an internationally acclaimed author.

The Collector of Leftover Souls: Field Notes on Brazil’s Everyday Insurrections

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No colecionador de sobras de almas, anotações de campo sobre as insurreições cotidianas do Brasil

A jornalista premiada Eliane Brum narra a vida de todos os dias os brasileiros. Ela visita a Amazônia para entender a prática das parteiras indígenas, fica nas favelas de São Paulo para testemunhar a tragédia de jovens que morrem devido a armas e drogas, e atravessa a lama para capturar o boom e o rebentamento dos corredores de ouro modernos. Contado em linguagem vibrante e idiomática, The Collector of Leftover Souls é uma obra vital do jornalismo investigativo de um autor internacionalmente aclamado.

Em seu site Descontentamentos, a Eliane Brum escreveu: "Quero compartilhar com vocês uma notícia que me dá muita alegria. Meu livro de reportagens The Collector of Leftover Souls, lindamente traduzido pela Diane Grosklaus Whitty e cuidadosamente editado pela Graywolf, nos Estados Unidos, acabou de ser nominado na lista dos 10 melhores livros estrangeiros do prestigioso National Book Award". 

Ele chega às livrarias em outubro de 2019!

Não está longe. Vale a pena conferir!

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Confira também: Como vocês se atrevem?

Se Engana, que Eu Gosto!

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Imagem: Veja
O Dito popular não é bem este.

O correto É: "Me engana que eu gosto"...

Mas, nos corredores da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a "real" é: "Se engana que eu gosto"! 

Tem gente que gosta de sofrer. Fazer o quê? Não estava ruim com o PT? Agora aguenta!

O terror emocional está instalado. Os que comemoraram e aplaudiram o resultado das eleições, agora estão cabisbaixos que mais parecem Tatú procurando buraco para enfiar a cabeça (e outras coisas mais). É ameaça explicita pra tudo que lado. 

- Acreditaram no novo Messias e no Super Homem Homem. Que Intercept!

E agora com o Governo tendo apenas 32% de aprovação, repetem a canção de Ângela Roro: "A vida é mesmo assim..." Será?!

- Não. Na política em geral e na Política Eleitoral, os caminhos devem trilhados mais pelas escolhas que fazemos, do que pelas as promessas fácies. Glória à Deus! - Que Deus me perdoe pela citação.

- Se alguém escolhe mal, todos pagam. E a conta não vem a cavalo. A velocidade é a de um carro de Fórmula 1. Veloz e Caro!.

E como afirma Jean de la Bruyere, 

"Existem Países estranhos, dos quais a vida inteira não parece ocupada senão em preparar razões para os filhos se consolarem pela morte deles".

C'est la vie!

Caminhemos...

Mas, não Lado à Lado!



16 filmes essenciais para entender o que foi a ditadura no Brasil - Nº 1

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Histórias de dor, superação e muita luta. Uma lista para ver e não esquecer.

31  de março de 1964, a data que iniciou no Brasil uma época em que os militares ficaram no poder, de forma ditatorial, durante 21 anos. O período é conhecido por historiadores como a “era do chumbo”.

Com a eleição de Jair Bolsonaro, há uma tentativa de desqualificar o golpe de 64, recriando ficcionalmente a história e transformando o período em revolução para salvar o país do comunismo.

Bolsonaro chegou a dar uma entrevista dizendo que não tivemos uma ditadura, apenas um período com alguns “probleminhas”.

Para não esquecermos o que significou esse período, para lembrarmos os mais de 400 mortos, listamos 16 filmes essenciais para se entender o período.

1- Tropicália 

Um dos maiores movimentos artísticos do Brasil ganha vida nesse documentário. Numa época em que a liberdade de expressão perdia força, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Arnaldo Baptista, Rita Lee, Tom Zé, entre outros, misturaram desde velhas tradições populares a muitas das novidades artísticas ocorridas pelo mundo e criaram o Tropicalismo, abalando as estruturas da sociedade brasileira e influenciando a várias gerações.

Com depoimentos reveladores, raras imagens de arquivo e embalado pelas mais belas canções do período, Tropicália mostra um panorama definitivo de um dos mais fascinantes movimentos culturais do Brasil.

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Uber lança podcast para motoristas sobre violência contra a mulher

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A Uber lançou no dia 19/4 um ‘Podcast de Respeito’. 


Serão seis episódios que buscam “transformar” os motoristas em aliados no combate à violência contra a mulher. Todo conteúdo educativo foi desenvolvido pela ONG Promundo, especialista em envolver homens e meninos em trabalhos pela igualdade de gêneros.

Os episódios serão distribuídos semanalmente a todas as 600 mil pessoas que dirigem pela Uber todos os meses no Brasil. "Nas conversas com os motoristas, descobrimos que eles estavam mais dispostos a ouvir arquivos de áudio enquanto dirigiam do que a parar para assistir um vídeo, por exemplo", conta a gerente de projeto Sandra Vale. 

- "A imersão também garantiu que entendêssemos questões próprias do dia a dia atrás do volante, como o medo de denúncias falsas”.

O motorista Uber que ouvir todo o conteúdo vai receber o selo “Compromisso de Respeito às Mulheres”, a partir de maio - e todo usuário da Uber vai poder checar se o motorista possui esse selo.

“Por ser tão presente no dia a dia dos brasileiros, a Uber está em uma posição privilegiada para influenciar o debate sobre sexismo", afirma Claudia Woods, diretora-geral da Uber no Brasil. “Na escala em que operamos, realizando milhões de viagens por semana, os problemas mais feios da nossa sociedade, como o assédio e o racismo, acabam aparecendo no dia a dia das nossas operações. Mas é claro que o que nós queremos como brasileiros e eu mais ainda, como mulher, é que isso fosse erradicado”.

Além disso, a Uber anunciou que tem o Instituto Maria da Penha como mais novo parceiro. Os outros são: Associação Mulheres pela Paz, AzMina, Rede Feminista de Juristas (deFEMde), Força Meninas, Fórum Brasileiro de Segurança Pública,Instituto Igarapé, Instituto Patrícia Galvão, Instituto Promundo e Plan International Brasil.

Assista no site de origem da matéria: TecMundo.


Não dá para fingir que "essas coisinhas" não aconteceram...

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E mais: Que não devem se  repetir!

Holocausto indígena nos anos de chumbo

Segundo a Comissão Nacional da Verdade (CNV),  8.300 índios foram mortos no Brasil no período da ditadura militar.



“Registro encontrado em arquivos militares de indígenas Suruí acorrentados por uma expedição militar. Estes indígenas terminaram se tornando “desaparecidos” assim como tantos outros ao longo de todo o regime militar que se instalou no país entre as décadas de 60 e 80.

Numa data em que recordamos o golpe que desencadeou esta escalada de matanças contra os povos originários, vemos muitas denúncias dos assassinatos e torturas sofridas pelos presos políticos durante período dos embates entre as forças de segurança e grupos guerrilheiros. Porém pouco ou quase nada se fala do holocausto de milhares de indígenas neste mesmo período. Foram aldeias e até etnias inteiras exterminadas sob o rolo compressor do “progresso”.

Afinal qual a diferença entre os dois casos? Além do holocausto indígena ter alcançado um número de vítimas 20 vezes maior que o dos mortos na luta armada, é apenas a continuação de um processo de genocídio que já durava séculos e já alcançou proporções muito mais devastadoras em outras épocas. Também que o holocausto indígena não foi uma guerra, mas um massacre.

E o que eles tem em comum? 

Bom, primeiramente que são todas vidas humanas e merecem o mesmo respeito e consideração. E também são todos vítimas de crimes políticos. Os indígenas não se sublevaram contra o regime militar, mas as nossas simples existências por si só representam um ato político. Uma resistência e ameaça àquele regime e a qualquer outro que sustente esta ordem colonial de exploração e destruição”.


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por Jornalistas Livres, 31 março, 2019.

AzMina pode salvar a sua vida

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Aplicativo PENHAS é a nova Plataforma de Diálogo, Informação e Denúncia no Enfrentamento da Violência contra as Mulheres.

Iniciativa liderada pela ONG AzMina é fruto de uma co-criação de várias mulheres engajadas na causa da violência contra a mulher.

Ao terminar de ler esse texto ao menos cinco mulheres terão sido espancadas no Brasil. E se você pudesse ajudar a evitar? Para provocar a conscientização coletiva, a união entre as mulheres e a libertação dos relacionamentos abusivos, a ONG AzMina lança o PenhaS, um aplicativo de empoderamento da mulher que reúne, em uma mesma plataforma, o compartilhamento de informações, o diálogo em ambiente seguro e a participação da sociedade por meio da criação de um grupo de proteção.

“Há muito o que se fazer para acabar com o abuso contra as mulheres, em diversos âmbitos, e o PenhaS é uma das iniciativas para colaborar com a causa do enfrentamento da violência. Essa conexão é transformadora e o empoderamento que entendemos ser necessário é o de ajudar a promover a libertação das mulheres que estão subordinadas a uma situação de dependência, de violência e de opressão. Acreditamos que a pessoa ou grupo empoderado é o sujeito da própria mudança”, afirma a jornalista Marília Taufic, coordenadora voluntária do projeto da AzMina.

O app foi lançado em 08 de março, Dia Internacional da Mulher, e está disponível nas versões Andoid e iOS. Quantas Penhas, Marias, Joanas, Luisas, Ritas continuarão sendo vítimas de uma sociedade que aprova a violência contra mulheres? Qualquer um pode ajudar a mudar os números, baixando o PenhaS e fazendo parte desta rede.

Como funciona o aplicativo?

A Grande Chance

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O lado dos pretos. Dos periféricos. Dos travestis. Das mulheres. Dos gays. Dos que professam a fé pela matiz africana. Dos sem-terra e teto. Dos sem religião. Enfim, os lados que sempre incomodaram os “legítimos cidadãos do bem” embranquecidos ideologicamente, e por estiveram sempre na mira do cano das armas e sempre foram alvo fácil de se abater.

Segundo o jornal El Pais, estudo realizado revela que o Estatuto do Desarmamento salvou 160.000 vidas e o PROJETO DE LEI 3722/2012 que pode ser derrubada pela Câmara dos Deputados poupou a vida de 113.071 jovens. Basta uma leve pesquisa no Google para sabermos como era o Brasil quando as armas eram vendidas em shoppings e munição nas lojas de ferragem Antes do Estatuto do Desarmamento taxas de homicídio cresciam de forma alarmante.

Mais isso não importa. Afinal, que valor tem uma vida, se for de miseráveis e periféricos? Como falava o atual presidente: “A utilidade do pobre é votar. Título de eleitor na mão e Diploma de burro no bolso”.

A grande ironia de tudo isto não é as Ações da Tauros terem despencado na Bolsa de Valores, mas o fato de que os eleitores burros do atual arremedo Trump tupiniquim, que serão os mais atingidos, terem votado nele.

Quem sabe no Mercado da vida, uma chegue a valer entre 3 e 10 mil reais.

Vai ser disparos pra tudo quanto é lado...

E aí então, teremos um Novo Brasil, sem viés ideológico (dos outros), livre dos comunistas e abarrotados de alucinados.

Até que a tragédia bata à porta de quem escolheu esta opção de governo e de vida!

A ver...


Sobre as lendas sociais que perdoam o assédio

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Pagú, 1920, RJ - Wikipédia
A mais usada e visada: “Homem não se controla”.

Denúncias de assédio sexual feitas por mulheres tomaram o debate nos últimos meses. Desde o caso Harvey Weinstein, em Hollywood, e ainda os episódios de abuso no transporte público, no Brasil, parece não haver outro assunto que toque tanto as mulheres e alcance tantas.

Porém, a primeira semana de 2018 trouxe respostas inesperadas para o grito de basta das vítimas: Catherine Deneuve e mais 99 francesas assinaram uma espécie de manifesto a favor da “liberdade de incomodar” como algo “indispensável para a liberdade sexual”, enquanto por aqui, um texto de Danuza Leão, publicado pelo jornal “O Globo”, dizia que “toda mulher deveria ser assediada, pelo menos, três vezes por semana para ser feliz”.

Os posicionamentos incomodaram feministas, ainda mais por terem partido de mulheres, e levantaram questionamentos sobre a naturalidade permissiva do assédio. “É apenas instinto masculino”, “homem é assim mesmo, não se controla”, “Já dizia minha avó: prendam suas cabras porque meu bode está solto”, “Mulher gosta mesmo é de ser cantada” são apenas algumas das máximas difundidas nas redes.

Mas, afinal, de onde vêm essas lendas sociais que insistem em justificar o assédio? E mais: por que as reproduzimos para perdoar casos de abusos?

Heloísa Buarque de Almeida, professora de antropologia da USP (Universidade de São Paulo) e parte da Rede Não Cala USP (de professoras pelo fim da violência sexual e de gênero na universidade), responde essas perguntas e ainda fala sobre gênero e violência sexual no Brasil. Ela conversou com o UOL.

UOL: Sobre as lendas sociais que cercam os gêneros feminino e masculino, por exemplo, a de que homens não se controlam: de onde elas vêm?

Heloísa: Assédio não tem a ver apenas com gênero, mas também com concepções de sexualidade. Durante muito tempo, foi naturalizado, no Brasil, o fato de os homens se comportarem como predadores sexuais, e isso seria positivo, um sinal de masculinidade, de virilidade e de força. Essas lendas vêm dessa naturalização.


*****

Planos para 2018!

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Pra que palavras?



do Rádio Peão Brasil

O seu futuro foi o cardápio do Banquete

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Governo apresenta novo texto à reforma da Previdência.

Seguindo a premissa que é “melhor alguma reforma, do que reforma alguma”.

Em jantar para mais de 200 deputados, o governo apresentou, na quarta-feira (22), a nova proposta para discussão e votação na Câmara dos Deputados.


O deputado Arthur Maia (PPS-BA), relator da reforma da Previdência, apresenta novo texto aos deputados durante jantar com o presidente Michel Temer no Palácio da Alvorada.

Trata-se de texto mais “enxuto” e, na visão do Planalto, com mais viabilidade de ser aprovado antes do recesso parlamentar, pela Casa. A ideia é tentar votar a matéria, em 1º turno, até o dia 6 de dezembro.

Saem do novo texto, uma Emenda Aglutinativa Global à PEC 287-A/16, que é resultante da aglutinação do texto original (governo) com o substitutivo adotado pela comissão especial e emendas, todas as alterações que diziam respeito ao segurado especial (pequeno produtor rural) que:

1) continuará aposentando-se aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos, se mulher, com 15 anos de tempo de contribuição; e

2) continuará contribuindo a partir de um percentual sobre a comercialização de sua produção.
E saem também todas as alterações que diziam respeito ao Benefício de Prestação Continuada (BPB). 

Isto é, vai:

1) continuar garantido o valor de 1 salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.

Alterações no texto

Na emenda aglutinativa, as contribuições sociais não serão mais submetidas à DRU. Além disso, o tempo mínimo de contribuição para aposentadoria no Regime Geral de Previdência Social (RGPS) foi diminuído de 25 para 15 anos.

O tempo mínimo de contribuição para aposentadoria do servidor público, no Regime Próprio de Previdência dos Servidores (RPPS) permaneceu em 25 anos.

A regra de cálculo do benefício nos dois regimes ficou assim:

A regra de cálculo do benefício nos dois regimes ficou assim:
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO (ANOS) RGPS
RPPS

15 60% da média Não aposenta
20 65% da média Não aposenta
25 70% da média 70% da média
30 77,5% da média 77,5% da média
35 87,5% da média 87,5% da média
40 100% da média 100% da média

O que ficou do “velho” no “novo” texto: as idades mínimas de aposentadoria no futuro
CATEGORIA RGPS (mulher/homem) RPPS (mulher/homem)
Regra Geral 62/65 62/65
Professores 60/60 60/60
Policiais 55/55 55/55
Condições prejudiciais à saúde 55/55 55/55
Pessoas com deficiência Não há limite mínimo Não há limite mínimo
Segurado Especial 55/60 (como é hoje) 55/60 (como é hoje)

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