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Mostrando postagens com marcador Pessoal - Travessia. Mostrar todas as postagens
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A vida é tão rara

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Meu caminho
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa, eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber? A vida é tão rara
Tão rara

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não

Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber? A vida é tão rara
Tão rara

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida não para não

A vida é tão rara

A Viagem De Théo

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Me foi apresentado pela minha Mãe.

A viagem que o Théo fez, em minha opinião, é uma viagem que todos os humanos deveriam fazer nestes tempos tão conturbados e recheados de fanatismo religioso.

*****
A Viagem de Theo conta a história de um adolescente, vítima de uma doença grave a ameaçar sua vida, que faz uma viagem pelos lugares sagrados e cidades santas das diversas religiões. 

No contato com o misticismo, as religiões e seus rituais, Theo vai encontrando forças que desconhecia e vai melhorando seu estado de saúde. 

Por meio da viagem de Theo vamos conhecendo, de maneira sucinta e agradável, a história das religiões: judaísmo, cristianismo, islamismo, passando pelas crenças de povos primitivos até a reforma protestante, do panteísmo às seitas mais radicais, dos pensamentos mais ecléticos e tolerantes aos fanatismos mais exacerbados. 

Na viagem, Theo visita em Jerusalém o Muro das Lamentações, o Túmulo de Jesus e a Cúpula do Rochedo, símbolos do Judaísmo, do Cristianismo e do Islamismo, que convivem nessa cidade três vezes santa?. 

No Egito visita as pirâmides e aprende sobre a religião dos faraós e sobre o faraó Akhenaton, criador da primeira religião monoteísta. 

Na Índia, confunde-se com a mistura de várias crenças: Hinduísmo, Budismo, Jainismo, Islamismo, a antiga fé de Zoroastro, vinda do Irã e toma contato com os Sirkhis. 

A Yoga, o Taoísmo e o Xintoísmo são também abordados neste livro, através da luta de Théo com sua doença, mostrando também o sincretismo das religiões africanas influenciadas pela catequese cristã no Brasil e no Caribe.

Além dessa face didática, de ensinamento sobre as religiões, o livro mostra o que todas elas têm em comum, acima de suas divergências: a procura do Homem por algo superior, que explique e justifique a existência; a necessidade humana de transcendência. 

As religiões são mostradas como ramos de uma mesma árvore, cujas raízes estão no mais profundo âmago da natureza humana. 

As seitas fanáticas são mostradas como ervas daninhas à sombra dessa árvore, necessitando ser periodicamente arrancadas. 

É também mostrado como as organizações religiosas podem ser usadas como formas de dominação pelas classes sociais mais favorecidas sobre as economicamente mais carentes. 

Fica, no leitor, a sensação de que o sentimento místico, a transcendência, é uma necessidade natural do ser humano; que as religiões têm um mesmo núcleo central: a procura filosófica de um sentido para a vida, de uma orientação ética e moral para a organização social da vida humana. 

Que tal fazer esta viagem com o Théo?

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Resumo extraído de indicações na  Internet.

Apenas Pare de Chorar

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Pare de chorar

É um sinal dos tempos
Temos que fugir daqui
Pare de chorar
Temos que fugir daqui
Tudo vai ficar bem

Eles me disseram que o fim está próximo
Temos que fugir daqui
Nós nunca aprendemos, já passamos por isso
Por que estamos sempre presos, fugindo das

Balas?
Das balas

Nós nunca aprendemos, já passamos por isso
Por que estamos sempre presos, fugindo das

Balas?
Das balas



Fora do Ar

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Bom dia.

Por razões estritamente pessoal o Travessia fará uma Pausa por Tempo Indeterminado.

Se possível for, voltaremos a caminhar juntos há qualquer momento.

Um abraço.

Tudo de bom!

Beth Muniz.

*****


Feliz Água-Terra-Mundo Melhor em 2018!

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Somos Água
Somos Terra

Somos Amor
Somos Fé

Somos Humanos!

Que 2018 possa nos devolver a Paz que perdemos em 2016 e 2017.

Que 2018 chegue repleto de Vida, em todas as dimensões!

É o que desejo a todos e todas que desejam realizar uma Travessia para um Mundo melhor.

FELIZ ANO NOVO!

Vou ali...
Logo estarei de volta!


Miga, quero minha vida de volta!!!

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Cena Cotidiana.

Em um ponto de ônibus, em algum lugar de Brasília, às 7 da matina, a moça entra no ônibus falando ao celular, que segura ente o ombro e pescoço.

- Aaaaalôôôôôô!!!! Miga, tô tentando te ligar faz um tempão. Só consegui agora... Pera... pera... pera, pera, que tô tentando achar o cartão pra pagar o buzão. Pronto, achei. Pera... vou passar na roleta. Os pessoal ta recramando... Pronto, passei! Escuta... Então, tô com dois dia sem entrar em nada: nem Zap zap, nem Insta e nem Face... Nada... um horror! Que!? Tô ouvindo nada não... deixa eu falá, só escuta... Não, foi eu não. Foi a Ashyla que jogou o celular na privada e acabou me privando da minha vida! Um horror! Nem Jesus na causa deu jeito. Tive que levá pra consertar. Eu ia dá uns tapa nela mais a vó dela num dexô. Vê se pode uma coisa dessa?! A véia veve se metendo na minha vida... Mais também né, a bichinha é pequena...Tem pobrema não. O pobrema mesmo é o Wesly, que tá soltinho, soltinho... Sem Zap zap num dá pra monitorá. Faz dois dia que nem aparece. Deve tá por aí pegando piriguete. Safado...Me emprestó o celular dele só pra ficá solto... Tem nada não! Amanhã eu pego o meu de volta, atualizo tudo e aí ele vai vê! Até lá é um sofrimento só... Sem zap zap e sem Wesly, a vida não é ingual!

- Miiiigaaaa! Tô disisperada! Quero minha vida de volta!!!

*****
Beth Muniz, entre andanças coletivas.



Não vou pedir para você ficar. Eu não mereço a sua nefasta presença.

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Sim, você pode me abandonar. As suas ideias tronchas não me farão mudar de rumo.

Sim, você deve ir. Já!

- Não pretendo ter ao meu lado quem dedica o seu tempo a acumular ódio, arrogância, desfaçatez, insolência, petulância e desrespeito pelo seu semelhante, mesmo que este não seja tão semelhante. A condição humana para mim basta!

- Não fecharei os olhos para o que está acontecendo em minha volta.

- Não me calarei diante das atrocidades praticadas por aqueles que supostamente, dizem, falam em nome dos meus sentimentos e desejos.

Quer ir embora? Pode ir...

- Se você não aceita o pensamento diferente e divergente, vá. Se te incomoda o fato de ter que ler ou ouvir que você errou quando louco de ódio, optou pelo caminho mais fácil e mais lucrativo, cujo dividendo até agora não recebeu, porque o conteúdo das malas já foram dividido entre eles.

O que te passou pela cabeça – é claro que o cérebro não se manifestou?! -, quando se vestiu de verde e amarelo e foi para as avenidas e praças dizendo que iria ajudar a combater a corrupção e acabar com os corruptos? Não pensou? Foi no tranco, seguindo a boiada? Não, você apenas segui o Pato! E agora, todos nós que estávamos do outro lado da avenida, estamos pagando o pato que o dono e rico empresário Paulo Skaf, da FIESP te vendeu.

Que ir embora, vá!

E leve junto a sua vergonha de ter ajudado a fortalecer os corruptos que habitam hoje o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional.

Se você me deixou, é porque não me merece... Não faça questão de quantidade. Prefiro qualidade.

Não volte! Siga a sua amargurada caminhada para a Pinguela para o Futuro, porque a Ponte já desabou.

Não tenha dúvidas: a minha Travessia continuará. Firme!

Apenas três

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Ele vai ao seu encontro
com movimentos suaves e constates
Ela o espera

Ele a absorve...
ela não o rejeita, nem mesmo reclama. 
Apenas aceita o seu balançar...

Da janela, meio encoberta... e em silêncio...
Assisto a tudo

Somos apenas três:

Ele, o ônibus
Ela, a estrada

E... Eu!



*****
Beth Muniz

Texto escrito durante uma viagem de ônibus que fiz, em busca de respostas...
Direitos reservados. 

Escolhas

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Olá pessoal,

Por absoluta falta de tempo para conciliar as atividades laboral, de formação continuada e o Travessia, optei por priorizar as escolhas.

O trabalho é o meu meio de sobrevivência.

O curso é a continuidade do processo de trabalho.

O Travessia, é o que me dá mais prazer. 

Mas, mesmo assim, tenho que administrar e otimizar o meu tempo.

Portanto, a partir de hoje, as publicações no blog serão rareadas. Mas, sempre que eu puder as farei. 

Um abraço a todos e todas.

Bom início de semana!

Beth Muniz


Não tenho tempo...

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Eis o meu recado para aqueles que teimam em me atacar:

- Não deixarei de publicar e/ou repercutir as ideias que acredito ser as melhores para mim e para o Brasil.

- Não retirarei o Formulário de Contato do Travessia.

- Não me curvarei diante de tantas bestialidades. Por isso, as ignorarei.

- Não tenho tempo para essas coisas.

- Como diz o Renato Russo, estou ocupada demais!



Desejo, que você realize Desejos grandes!

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Mas, para que desejar mais?

Até 2017.

Um abração.

Feliz Novo Ano!

*****

Voltaremos dia 02/01.

Bate o Sino...

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FELIZ NATAL!




PAX ET BONVM!

PAZ E BEM.




As coisas e as pessoas

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Das coisas, nós usufruímos.

Variavelmente, quando elas não nos dizem mais nada, as jogamos fora, ou então as encostamos em um quanto qualquer de qualquer lugar.

Pessoas não são coisas. 

Ou, pelo menos não deveriam ser tratadas e pensadas como tal.

Há pessoas que não conseguem discernir a importâncias das coisas e das pessoas nas suas vidas. Para essas, todas as pessoas são iguais, mesmo que algumas tenham aportado por aderência em suas vidas.

E por agirem assim, sequer percebem que algumas pessoas, como consequência das escolhas que são feitas, podem representar o Êxodo

Outras... Simplesmente... a Gênese.

Beth Muniz


Estas palavras eu escrevi após a partida da minha mãe, Dona Neide, em maio de 2015.


Percursos

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Nos percursos do mundo
e nas voltas que a vida dá
Solto as pernas vadias
e me ponho a caminhar

Não paro em qualquer lugar
Não pouso em cama desconhecida
Procuro o abrigo das folhas
pela lua protegidas

Se canso, logo descanso 
nos pensamentos que surgem
Viajo em nuvens brancas
e mergulho nos rios

E depois, com o corpo molhado
e alma acariciada
Sigo a caminhada
traçada por mim, com a ajuda do destino

E de olho na chegada
Conto os passos que faltam
Para afagar o meu bem querer
E me perder na relva dourada

Que jamais vi,

Mas, sei que lá está...

Voltei!

*****
Beth Muniz
(Direitos reservados. Não reproduzir sem autorização)

A arma para combater os ataques que sofremos, é seguir um sonho Coletivo!

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Olá pessoal,

Nos últimos dias tenho recebido muitos ataques de golpistas, homofóbicos, fundamentalistas religiosos e psicopatas no meu site. Por conta disso resolvi desabilitar temporariamente os comentários nos artigos do blog.

- Se pensam que vão me intimidar, se enganam.

Vou continuar usando esta ferramenta para defender a Democracia, os mais pobres, a opção sexual de cada um/uma, a laicidade do Estado, os direitos das mulheres/crianças/idosos/negros vítimas de opressão e violência física/social/econômica.

Continuarei defendo os avanços sociais conquistados pelo mais necessitados e periféricos nos últimos treze anos, dos governos Lula/Dilma, e, não me calarei diante das ameaças de retiradas dessas conquista pelo governo INTERINO E GOLPISTA do Temer.

E para continuar esta jornada, peço-lhe que se some aos mais de 6 mil seguidores do Travessia no G+, no Face e no blog, e me ajude a continuar com esta jornada.

Siga o Travessia. Conto com você.

Um abraço.

Beth Muniz

*****

Porque somos Tops!

"Veio sozinho hoje ou trouxe alguém da família"?

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Não foi uma empreitada fácil em 1974.

Nas gravações em estúdio, as invenções de última hora de Milton Nascimento logo viraram folclore.

Os funcionários da gravadora Odeon, que a princípio se espantavam com as múltiplas exigências de Bituca, foram se acostumando a elas conforme perceberam que esse perfeccionismo é que fazia a diferença, no final de conta, resultando em gravações cada vez mais originais e elaboradas.

Milton abusava dos acordes dissonantes, cismava às vezes de tocar uma música em compasso e cantá-la em outro e, principalmente, experimentava sobrepor várias vozes dele mesmo para avaliar o efeito.

Essas vozes extras eram tão ensaiadas e usadas que os funcionários chamá-las de "primos". Eram os "parentes que" Bituca convocava para participar das gravações sem aviso prévio.

Por isso, quando ele entrava no estúdio, os técnicos de som costumavam perguntar, em tom de brincadeira:

- "Veio sozinho hoje ou trouxe alguém da família"?



*****
Minha Coleção Milton Nascimento, Vol. 10
Milagre dos Peixes, Ao Vivo.

No meio do meu caminho tinha...

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Esta coisa maravilhosa que eu fotografei...


E... Que agora dedico a todos vocês, que fazem a Travessia.
Uma obra da Natureza, que muitos passantes não sabem valorizar.
Em que pese as coisas ruins, em Brasília ainda brota coisa belas.
Um abraço.
Beth Muniz

Mineiro não tem educação, não?

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Assim, perguntou a voz poderosa para ele.

*****

O ano de 1967 começou sombrio no Brasil. A escolha do ministro da guerra Costa e Silva para suceder Castelo Branco na presidência era um indicativo claro do endurecimento do regime militar, que até ali já havia dissolvido os partidos políticos tradicionais, cassado os mandatos dos principais oposicionistas e acabado de fechar o Congresso Nacional.

Sem espaço para atuação política, a resistência democrática se refugiava cada vez mais nas artes, expressando seu descontentamento nos filmes do Cinema Novo, nas montagens teatrais engajadas e nas músicas populares com temáticas social. Para estas, o palco ideal era o dos festivais, organizados pelas redes de televisão e disputados pelos nomes mais expressivos da MPB, além de um exército de novatos em busca de reconhecimento.

Milton Nascimento era um compositor a mais tentando achar seu lugar nesse cenário musical efervescente, no qual a supressão das liberdades servia ao mesmo tempo para coagir e estimular os artistas. Em junho de 1966, Bituca conseguiu seu primeiro momento de brilho além das montanhas de Minas Gerais ao participar como intérprete no Festival da Tv Excelsior, em São Paulo, defendendo a canção de Baden Powel e Lula Freire, que ficou em quarto lugar. Na noite da apresentação final, ele cruzou num corredor com Elis Regina e, tímido como ele só, baixou a cabeça para não ser percebido pela cantora, a quem havia conhecido de raspão na casa de uma amiga comum, no Rio de Janeiro, meses antes. Mas a Baixinha se lembrava muito bem dele e tomou a iniciativa, segundo relata a jornalista Maria Dolores em seu livro Travessia, a Vida de Milton Nascimento:

- Mineiro não tem educação, não?

As pessoas educadas dizem bom dia quando é de manhã, boa tarde quando é de tarde e boa noite quando é de noite.

Azul desbotado

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O lilás no canto da pupila,
Antes que eu perceba
O azul se tornou verde

Pisquei.

Me escapou aquele Beijo
Mesmo assim
Virei amarelo

(Rafael Ferrari)



Blog: As cores do meu silêncio

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O Rafael é filho de um amigo meu, o Marcelo. Conheci o Rafael ainda pequenininho. Estou lendo um livro dele. Quando eu concluir a leitura, compartilharei com vocês as minhas impressões.

Por que Deus permite que as mães vão-se embora?

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Para sempre

Por que Deus permite 
que as mães vão-se embora? 
Mãe não tem limite, 
é tempo sem hora, 
luz que não apaga 
quando sopra o vento 
e chuva desaba, 
veludo escondido 
na pele enrugada, 
água pura, ar puro, 
puro pensamento. 
Morrer acontece 
com o que é breve e passa 
sem deixar vestígio. 
Mãe, na sua graça, 
é eternidade. 

Por que Deus se lembra 
— mistério profundo — 
de tirá-la um dia? 
Fosse eu Rei do Mundo, 
baixava uma lei: 
Mãe não morre nunca, 
mãe ficará sempre 
junto de seu filho 
e ele, velho embora, 
será pequenino 
feito grão de milho. 

Carlos Drummond de Andrade, in Lição de Coisas
*****
Desculpem-me, é o primeiro ano que passo sem a minha Deusa... Por isso não consigo escrever mais nada...
Feliz é, quem ainda pode curtir carinho de mãe.
Feliz dia com a sua!

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