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Mas afinal, o que é o tecnossocialismo?

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"Estamos vivendo em uma era de rápida evolução tecnológica, onde a interseção entre tecnologia e sociedade está redefinindo nossa forma de viver e interagir com o mundo ao nosso redor.

Neste contexto, o futurista australiano Brett King trouxe à tona o conceito de "tecnossocialismo". Em seu livro mais recente, "The Rise of Technosocialism” (“A Ascensão do Tecnossocialismo”, em tradução livre), Brett King explora como a tecnologia, a inteligência artificial e as mudanças climáticas podem desempenhar um papel fundamental na construção de uma nova ordem mundial.

Mas afinal, o que é o tecnossocialismo?

Em essência, esse conceito desafia os paradigmas tradicionais do capitalismo, propondo uma sociedade na qual a tecnologia e os avanços sociais se entrelaçam para criar um ambiente mais igualitário e sustentável.

No livro, King analisa como a tecnologia está cada vez mais democratizando o acesso a recursos e oportunidades, ao mesmo tempo em que coloca em pauta questões cruciais, como a desigualdade social e as mudanças climáticas. Ele argumenta que a combinação desses fatores pode levar a uma transformação radical no nosso modo de viver e trabalhar.

Ao explorar o tecnossocialismo, mergulhamos em um debate profundo sobre como a tecnologia pode ser empregada para o benefício de todos, permitindo uma sociedade mais justa e consciente.

Para abordar esse assunto mais a fundo, no dia 27 de julho, quinta-feira às 20h (horário de Brasília), teremos nossa aula inédita e online “A Revolução da Inteligência Artificial” com Brett King, autor best-seller global."

Você vai descobrir como se preparar para os impactos gigantescos e definitivos das novas tecnologias.

Esteja presente, não haverá replay!

Um abraço.

AULA ONLINE ABERTA 

Instituto Conhecimento Liberta - ICL



Malditos sejam os Pecadores

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Filosofando... 

No idioma aramaico , que Jesus e seus apóstolos falavam, uma mesma palavra significava dívida e pecado.

Dois milênios depois, os pobres do mundo sabem que a dívida é um pecado que não tem expiação.

Quanto mais você paga, mais você deve; e no Inferno está está à sua espera o castigo dos credores.

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(Eduardo Galeano, no livro Os Filhos dos Dias, Pág. 236)


Mais Galeno:

E os dias se puseram a andar.
E eles, os dias, nos fizeram.
E assim fomos nascidos nós,
os filhos dos dias,
os averiguadores,
os buscadores da vida.


Pedro Casaldáliga, o bispo dos esquecidos

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Considerado revolucionário pela hierarquia do Vaticano, Casaldáliga era um missionário que encarnava ao vivo o Evangelho, como um bispo a serviço daqueles esquecidos por todos os poderes.

“Me chame apenas de Pedro”, disse Pedro Casaldáliga, bispo de São Félix do Araguaia, no Mato Grosso, a um grupo de jornalistas espanhóis que fomos visitá-lo em sua casa despojada. 

O já mítico bispo sempre considerado revolucionário pela hierarquia do Vaticano, era designado por muitos nomes, como “bispo dos pobres”, “bispo do povo”, “pai dos últimos”

Mas ele gostava de ser chamado de “bispo dos esquecidos”. Ele exibia seu amor pela poesia e gostava de escrever em verso. Em um de seus poemas, escreveu: “Eu morrerei de pé como as árvores”. 

Embora tenha passado os últimos anos em uma cadeira de rodas, a verdade é que Casaldáliga nunca se rendeu. Viveu sempre em pé, firme em suas convicções, proclamando uma Igreja pobre e dos pobres, de todos os oprimidos. Um de seus lemas, escrito em um poema, era o de “fazer do povo submisso um povo impaciente”. 

Se Casaldáliga era o bispo dos esquecidos, dos sem-nome, ele também dizia que seu coração “estava cheio de nomes”.

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Sleeping Giants: vamos acordá-los!

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https://twitter.com/slpng_giants_pt
Ou, adormecê-los para sempre.

Uma luta coletiva de cidadãos contra o financiamento do discurso de ódio e das Fake News.

Quer ajudar a combater as Fake News e o discurso de Ódio praticados pela Milicia digital instaladas em gabinetes de parlamentares aliados da Família Bolsonaro?

Discorda dos ataques aos Princípios democráticos praticados pela milícia ideológiga que apoia o atual (des)governo?

É contra a campanha sistemática de incentivo à violência contra as Mulheres, aos negros, aos pobres e periféricos, ao sincretismo religioso e aos LGBT's?

Está indignado(a) com o desmantelamento do ministério da Saúde e, claro, o desprezo pelas saúde e a indiferença das mortes (65.631 mil) de milhares de pessoas infectadas (1.628,283 Mi) pela COVID-19, verbalizados  pelo atual (des)governo federal?

- "Afinal, um dia todo mundo vai morrer! Disse ele, com raiva ao ser interpelado, alto e no seu bom tom".

Mas, sobretudo, que IMPEDIR que EMPRESÁRIOS (Madeiro, Havan, Riachuelo, Smart Fit, entre outros),  continuem financiando esta máquina digital criminosa e ideológica no Brasil e no Mundo, e os POLÍTICOS de direita e sem compromisso com a população (deputados e veriadores), continuem USANDO VERBA PÚBLICA para igualmente financia-lá?

Se deseja um mundo melhor para você e os que ama, e melhor ainda, FICAR melhor INFORMADO, não deixe de visitar e seguir a página do Sleeping Giants Brasil e ficar bem informado, posso te garantir que esse pessoal do ódio e explorador da mais valia do trabalho do pobre e que nega o direito à vida e ao mínimo do mínimo do básico necessário para sobreviver, está bem preocupado. Seus lucros caíram sensivelmente. Vai cair mais. Aperta que cai.

E é exatamente isso que queremos!

Afinal, tudo o que nos interessa é viver bem, em Paz e com saúde!

Um abraço.

Da defesa da Democracia à defesa dos Direitos

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Anuncia maior evento digital pró-democracia no Brasil.

Quase 20 meses. Este é o tempo que separa a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, em 28 de outubro de 2018, e a realização do 3º Ato em Defesa da Democracia, da Vida e Proteção Social, que será promovido pelo movimento “Direitos Já! Fórum pela Democracia”, na noite da próxima sexta-feira (26/6).

O inédito êxito eleitoral da extrema-direita, lá atrás, parecia sinalizar tempos de dispersão e desmobilização das forças progressistas. Mas o “maior evento digital em favor dos valores democráticos na história do Brasil” indica o contrário: o crescente repúdio ao bolsonarismo e às ameaças fascistas acelerou a formação de uma ampla frente democrática.

A princípio, o governador maranhense, Flávio Dino, do PCdoB, seria o anfitrião do 3º Ato, que estava previsto para 30 de março, em São Luís (MA).  Com a pandemia do coronavírus e o necessário distanciamento social, os organizadores adiaram o encontro e adaptaram seu formato – de presencial para virtual.

Em contrapartida, das ruas para as redes, a representatividade do movimento deu um salto. O ato de sexta-feira – que será transmissão ao vivo pelo Vermelho e por centenas de páginas – reunirá cem lideranças e personalidades brasileiras, sem disputa de protagonismo. “Como nas Diretas-Já, estamos trazendo (para o ambiente virtual) a estética de um palanque com todos esses grandes nomes”, afirma o articulador do evento.

Não há exagero na comparação com a frente que se formou em 1984, no Brasil, para exigir o fim da ditadura militar e o restabelecimento de eleições diretas à Presidência. O coordenador do “Direitos Já!” enfatiza o caráter suprapartidário dos dois movimentos. Ao atual, 16 partidos – da esquerda, do centro e da direita – já aderiram formalmente. Lideranças nacionais de outras legendas, como o PT, também participam.

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1º de Maio Virtual e Solidário

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Saúde, Emprego e Renda.

A Frente Ampla anti-Bolsonaro reunirá artistas e políticos.

- Políticos: Reunidos remotamente estarão Lula, FHC, Ciro, Marina Silva, Flávio Dino e Rodrigo Maia, entre outros. 

- Artistas: Chico César, Chico Buarque, Fernanda Takai, Leci Brandão, Odair José, Otto, Paulo Miklos e Zélia Duncan, e outros.

Saúde, emprego e renda são os temas do 1º de Maio 2020. A edição deste ano, de forma inédita, devido à pandemia, será uma manifestação virtual, das 11h30 às 15h30 da sexta-feira. Além da importância crescente da solidariedade em tempos de Covid-19, as centrais sindicais vão reunir uma “frente anti-Bolsonaro” entre seus convidados. Muitos já defendem abertamente o impeachment do presidente.

Confirmaram “presença” o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), a ex-candidata presidencial Marina Silva (Rede) e o líder do PV José Luiz Penna. O espectro partidário inclui PT, PCdoB, PSB, PDT, Psol, PSTU, Rede, SD e PV. São aguardadas as confirmações dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli.

Até o nome do papa Francisco foi incluído. Caso não seja possível obter uma mensagem do Vaticano, a alternativa será um representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O evento, inclusive, deverá começar com a participação de representantes de diversas religiões.

Para assistir acesse a TVT, Aqui.



EAD na Educação Pública ignora que 42% das casas não têm computador

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Esta é mais uma fratura social exposta pelo COVID-19.

Em um país em que 42% dos lares não possuem computador, a proposta de governos estaduais e municipais de dar continuidade ao ano letivo da educação com EaD (ensino à distância) é um prenúncio de ampliação das desigualdades sociais e exclusão de grande parte dos estudantes do acesso às aulas. 

Pesquisa TIC Domicílios 2018, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, demonstra o que professores e pesquisadores da educação vêm afirmando desde que essas iniciativas foram apresentadas devido à suspensão das aulas em meio a pandemia de coronavírus.

São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal já estão organizando as atividades, voltadas para todos os anos da educação básica, com exceção da creche e da pré-escola. Os governos e prefeituras pretendem criar plataformas acessíveis pelo celular, tablet ou computador. Os espaços terão conteúdos em texto, imagens e vídeo-aulas.

“Nós estamos falando de uma realidade em que a gente acha que todo mundo tem acesso à internet. Não é verdade. Nós temos pesquisas que apontam, aqui no Distrito Federal, onde está a capital do país, 90% dos estudantes têm acesso e fazem uso do WhatsApp. Que ele tenha uma internet, não significa que seja uma boa internet para acessar a plataforma do EaD. Muitas famílias não têm sequer televisão em casa, imagina ter uma boa internet”, argumenta a diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) Rosilene Corrêa Lima.

A professora também lembra que o sucesso do Ead depende da capacidade do estudante de acessar, compreender e interagir com os conteúdos. “Um aluno de educação a distância precisa ter o mínimo de autonomia pedagógica. Preciso ter disciplina e a faixa etária dos nossos estudantes da educação básica não atende a isso. Outra coisa é que o Estado não pode oferecer a educação, que é sua obrigação constitucional, apenas para uma parte dos seus alunos. E EaD, com os recursos tecnológicos que eles estão tentando trabalhar agora, vai excluir uma parte significativa dos nossos alunos”, explicou Rosilene.

Na mesma linha, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação também destacou uma série de motivos pelos quais o EaD não deve ser aplicado como solução para o ano letivo de 2020. “Oferecer a educação a distância na educação básica é rejeitar o direito à educação, pois implementar a modalidade é algo impossível de se fazer sem ampliar as desigualdades da educação brasileira, ainda que seja neste período de exceção”, defende a organização.

Entre os motivos apontados pela Campanha, destaca-se, além da desigualdade já apontada, o fato de que muitas escolas, sobretudo públicas, não possuem infraestrutura, não dispõem de plataformas e professores com formação adequada para trabalhar com a modalidade. A organização também aponta que o EaD não é adequado para o ensino fundamental, pois a criança ainda precisa desenvolver autonomia, capacidade de concentração e autodisciplina que a modalidade requer. E nem para o ensino médio, pois exigiria uma estrutura complexa de adaptação, adequação pedagógica e condições de apoio ao ensino-aprendizagem.

Para Rosilene, seria possível os sistemas educacionais municipais e estaduais oferecerem apoio educacional aos estudantes de outras formas. “Acho que ninguém tem condições de fazer previsão nenhuma. E não só para o calendário letivo, mas para a vida. Nós estaremos tratando quais serão as condições reais que nós teremos para reorganizar as nossas vidas, no aspecto trabalhista, financeiro, emocional. As aulas deveriam ter conteúdos voltados para a preservação da vida, orientar as famílias na superação desse período”, ponderou.

O primeiro filme sobre a quarentena do Covid-19 no Brasil

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Nós, os confinados,

Lançado na plataforma Vimeo, 'Me Cuidem-se - Um Filme-processo' sai na frente para refletir - em ambos os sentidos - sobre nossa vida no isolamento social.

O primeiro filme sobre a quarentena do Covid-19 no Brasil já está no ar há alguns dias

Me Cuidem-se - Um Filme-processo dura 30 minutos e se apresenta como um work in progress rumo a um futuro longa-metragem. A iniciativa partiu dos cariocas Bebeto Abrantes e Cavi Borges, empenhados em produzir cultura dentro das limitações impostas pelo isolamento social. O filme vem sendo feito sem qualquer contato presencial entre personagens e equipe.

De suas casas em municípios do estado do Rio de Janeiro, oito pessoas compartilham angústias, ansiedades, reflexões, estratégias e pequenas sabedorias sobre o confinamento compulsório. A coreógrafa Regina Miranda, por exemplo, se filmou em exercícios corporais e comentando sua repentina conscientização da condição de idosa. No subúrbio de Del Castilho, um rapaz analisa o que o isolamento está mudando em sua percepção das coisas. Na Favela da Maré, uma jovem produtora cultural sofre com o distanciamento dos filhos. Em outra parte da cidade, um participante privilegiou sua rotina de manter a casa limpa e arrumada. Outro se aventurou fora de casa para entrevistar moradores de rua.

À medida que intercala essas autogravações, Me Cuidem-se vai se configurando como um filme-espelho de tudo o que passa pela nossa cabeça nesses dias de espanto e incerteza. De alguma forma, é também um filme-terapia que nos faz compreender o quanto estamos sós e ao mesmo tempo estamos unidos numa vasta coletividade virtual. O título "Me cuidem-se", cunhado por Bebeto, expressa bem essa realidade em que cada um de nós, ao cuidar bem de si, está cuidando bem de todos os que estão no seu raio de alcance. É uma questão de "solidãoriedade", diz ele em neologismo de sua lavra.

O filme se abre também para respiros alheios à simples exposição de realidades individuais. A atriz Patricia Niedermeier participa numa performance alusiva a respiração e reclusão corporal, pontos fulcrais da síndrome do novo coronavírus. Uma aflição que chega a seu ápice durante o pronunciamento desastrado do presidente inominável no dia 25 de março, acompanhado pelo eco dos panelaços e vozeiraços país afora.

A urgência com que esse projeto se concretizou e circulou, em questão de sete dias, anuncia um pouco do que será o modelo de produção cultural no futuro próximo. Precisaremos reinventar maneiras de produzir, consumir e nos relacionarmos num ambiente pouco propício ao contato pessoal. E, ainda assim, descobrirmos as formas possíveis de manter o sentido comunitário e exercer a solidariedade.


Só a Bailarina que não tem

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Diário, um dos grandes mistérios do momento é: "Eu estou ou não com coronavírus?".

É que nem "Quem matou Odete Roitman?". Todo mundo quer saber.

Mas nem precisa ser detetive pra isso. É só usar a cabeça.

Primeiro: Por que eu não quero mostrar meu exame? O Trump mostrou?. Eu ia perder a chance de imitar ele? Não ia.

 Segundo: Por que que eu ia falar que, por conta do meu histórico de atleta (um malvado disse que minha especialidade é "salto em distância de debate"), a gripe em mim ia ser uma "gripezinha", um "resfriadinho"? Só pra me exibir? Bom, só por isso já ia ser bom. Mas tá na cara que eu peguei o treco e não foi tão forte.

E terceiro: Por que o hospital em que eu fiz o exame se recusa a fornecer os resultados de apenas dois pacientes? Tipo eu e a Michelle?

Olha, Diário, não tem mistério nenhum. É claro que eu peguei o treco. Mas não posso falar nada. E por três motivos:

Primeiro: Iam me chamar de irresponsável porque eu fui nas manifestações do dia 15 e encostei em todo mundo.

Segundo: Iam dizer que o vírus se espalha tanto que pegou até o presidente.

E terceiro: Eu não ia parecer um super-homem, um escolhido. Alguém já ouviu dizer que Maomé espirrou, que Jesus teve hemorroida, que Moisés pegou escarlatina? Nunca, pô! Nós, os messias, não podemos passar a imagem de fracotes.

Por isso que eu vou manter a minha versão. Uma mentirinha não faz mal a ninguém. Quer dizer, mais uma, kkk!

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Por José Roberto Torero, Ontem.


Segundo a ONU, o Brasil é o sétimo país com mais desigualdade no mundo

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Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostra que Brasil só tem menos desigualdade que alguns países africanos.


O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) de 2019, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), mostra que a desigualdade no Brasil está piorando a cada ano. Ainda sem avaliar o impacto das medidas do governo de Jair Bolsonaro, o estudo coloca o país como o 7º mais desigual do mundo, atrás apenas de algumas nações africanas. O documento, intitulado Além da renda, além das médias, além do hoje: desigualdades no desenvolvimento humano no século XXI, está disponível no site da ONU Brasil. Para Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, a situação já deve ser pior.

“Isso significa que nós temos uma extrema concentração de renda e riqueza. Vem crescendo o contingente de pessoas que vivem no Brasil em situação de pobreza ou extrema pobreza. Isso é fruto de um sistema econômico que gera um volume de riqueza muito alto. Estamos entre as dez maiores economias do planeta, mas estamos também entre as dez economias mais desiguais do mundo”, explicou Clemente, em entrevista à Rádio Brasil Atual. “É provável que esses dados tenham piorado porque o problema da desigualdade se agrava no Brasil, principalmente por conta do desemprego de longa duração.”

Segundo o diretor do Dieese, a concentração de renda no Brasil é extremamente elevada. Os 10% mais ricos concentram quase 42% de toda a riqueza gerada na economia brasileira. O 1% mais rico concentra mais de 28% de toda riqueza. “Para que nós tivéssemos uma situação revertida, de um lado a economia devia estar claramente orientada para um crescimento econômico com geração de emprego e crescimento dos salários, o incremento da produtividade, uma estrutura tributária progressiva onde quem ganha mais paga mais impostos”, defendeu. “No Brasil é o contrário, os mais pobres pagam proporcionalmente mais impostos que os mais ricos.”

Clemente destacou que para a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) uma estratégia de crescimento deve estar orientada para a produção de igualdade, o que significa atuar de forma incisiva nesse processo de concentração de renda. “No caso brasileiro, por exemplo, uma reforma tributária que faça uma tributação pesada sobre a riqueza deveria ser uma orientação básica. 

Para que, de um lado, o Estado tenha condições de financiar atividades produtivas que geram empregos de qualidade, estruture políticas públicas universais para que essa desigualdade seja enfrentada e superada”, afirmou.

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Nestes Tempos de Reforma da Previdência

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A Cadeia Hereditária continua a se reproduzir...

Pra cima.

Bem atual. A tendência, infelizmente é piorar.



Bom xibom, xibom, bombom

Analisando essa cadeia hereditária
Quero me livrar dessa situação precária
Onde o rico fica cada vez mais rico
E o pobre cada vez mais pobre
E o motivo todo mundo já conhece
É que o de cima sobe e o de baixo desce

Bom xibom, xibom, bombom

Mas eu só quero
Educar meus filhos
Tornar-me um cidadão
Com muita dignidade
Eu quero viver bem
Quero me alimentar
Com a grana que eu ganho
Não dá nem pra melar
E o motivo todo mundo já conhece
É que o de cima sobe e o de baixo desce

Bom xibom, xibom, bombom
Bom xibom, xibom, bombom

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Origem: Salvador, Bahia
País: Brasil
Gênero(s): Axé, Swingueira, Pagode baiano
Período em atividade: 1997 -  2009
Influência(s): Banda Cheiro de Amor, Banda Eva, Ivete Sangalo.

My Iskin is Black

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Four Women

Lisa Simone, Dianne Reeves, Lizz Wright e Angélique Kidjo.


44 Coisas que você precisa saber sobre a "Reforma da Previdência"

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Desigualdade e violência: reforma da Previdência de Bolsonaro fará do Brasil um país de miseráveis

Estudo dos economistas Eduardo Moreira, Paulo Kliass e Eduardo Fagnani revela ‘44 coisas’ que os brasileiros precisam saber e resume o desmonte caso seja aprovada a reforma da Previdência 2019.

- A reforma da Previdência não acaba com privilégios. 

- A reforma da Previdência não vai melhorar a economia brasileira, nem ajudar o país a crescer. 

- Ao contrário. Os brasileiros ficarão mais pobres e por consequência a economia nacional vai encolher. 

- Haverá menos saúde, menos educação e, diante da falta de recursos, o êxodo rural pode aumentar e agravar a miséria e a violência nas grandes cidades.

Essa é a conclusão do resumo produzido pelos economistas Eduardo Moreira, Paulo Kliass e Eduardo Fagnani: 44 coisas que você precisa saber sobre a reforma da Previdência.

Saiba quais são, Aqui. 

Quer saber mais, acesse a Página Minha Aposentadoria, Aqui.


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Fiocruz lança plataforma para organizar conhecimento sobre favelas do país

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Dicionário virtual recebe o nome de Marielle Franco e tem como objetivo estimular e permitir a coleta e construção coletiva das informações existentes sobre as periferias das cidades brasileiras.

Cerca de 70 pessoas participaram da fase inicial de construção do projeto, que já soma cerca de 250 verbetes

São Paulo – A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança, nesta quarta-feira (10), o WikiFavelas - Dicionário de Favelas Marielle Franco. A plataforma virtual tem como objetivo estimular e permitir a coleta e construção coletiva do conhecimento existente sobre as favela.

De acordo com Sonia Fleury, coordenadora do projeto e pesquisadora sênior da Fiocruz, cerca de 70 pessoas participaram da construção do projeto, que já soma cerca de 250 verbetes. Ela explica que a plataforma virtual é feita por meio da articulação de uma rede de parceiros que já se dedicam a este tema, tanto nas academias quanto nas instituições produtoras de conhecimentos existentes nas próprias favelas.

"A ideia surgiu ao perceber algumas deficiências na periferia, como a fragmentação dos conhecimentos sobre as favelas. Também há a dificuldade das lideranças locais que estão preocupadas em resgatar sua memória e a documentação sobre a comunidade. É preciso construir esses acervos e dar visibilidade para o próprio conhecimento. É a ponte do trabalho acadêmico com a construção coletiva das comunidades", afirmou Sonia, à Rádio Brasil Atual.

O nome da plataforma presta homenagem à vereadora carioca pelo Psol, assassinada em março do ano passado, e que era uma das entusiastas do projeto. A iniciativa teve o apoio e a participação de Marielle Franco que escreveu uma ementa e uma proposta de verbete sobre a sua monografia em que discorre sobre Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

"Desde o início ela apoiou muito esse trabalho e chegou a escrever sua proposta, mas o assassinato dela impediu que sua voz continuasse a se manifestar. Então, fizemos a homenagem para mostrar que o compromisso político, através do nosso trabalho, é que a voz continue", contou.

Sonia acrescenta que, apesar de a plataforma ser baseada em wiki, ela não foi feita dentro da Wikipedia. Isso porque a página tem o princípio de neutralidade, enquanto o dicionário da Fiocruz, de pluralidade. "Estamos tentando contar, através da favela, uma história que as pessoas desconhecem, (por estarem) tratando como se todas as comunidades fossem iguais, o que não é verdade. Cada uma tem sua história, suas políticas, trabalhos sociais".

Ouça a entrevista na íntegra.

Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça

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Audiovisual resgata trajetória de incidência política das mulheres indígenas brasileiras no Brasil e no exterior e relação com Nações Unidas. Produção é iniciativa do Grupo Temático de Gênero, Raça e Etnia da ONU Brasil e do Centro de Informação Pública da ONU (UNIC Rio), com apoio da Embaixada do Canadá


Os dez anos da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas são o mote do documentário Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça, lançado pela ONU Brasil. O vídeo recupera alguns momentos do diálogo entre as mulheres indígenas e as Nações Unidas em torno de sua articulação pelos direitos humanos e em defesa de seus povos e territórios, no Brasil e no exterior.

Nos últimos anos, aumentou a presença de mulheres indígenas em reuniões, conferências e audiências internacionais, regionais e locais. O documentário resgata a trajetória política das mulheres indígenas na Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW, na sigla em inglês), no Fórum Permanente dos Povos Indígenas e sua articulação no Acampamento Terra Livre e no Kuñague Aty Guasu – ambos espaços políticos dos povos indígenas.

O documentário “Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça” também estabelece o intercâmbio entre Brasil e Canadá pela aproximação de mulheres indígenas dos dois países. O vídeo foi produzido pelo Grupo Temático de Gênero, Raça e Etnia da ONU Brasil e pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), com apoio da Embaixada do Canadá. Produzido em 2017 e finalizado este ano, faz parte das ações da ONU nos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Hoje é o Dia Internacional da Mulher Indígena

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A liderança das mulheres indígenas e seus atuais desafios

Silvana Terena, Enir Bezerra da Silva, Iara Wassu Cocal, Marcia Wayna, Valdelice Verón, Leonice Tupari, Zahy Guajajara, Silvia Waiãpi, Ana Terra Yawalapiti, Joenia Wapichana, Antonia Melo, Bel Juruna, Kerexu Yxapyry, Célia Xakriabá. 

São mulheres que descobri durante as pesquisas para esse texto. São algumas das mulheres indígenas que estão liderando seus povos na luta por terra, autonomia, identidade, cidadania. São algumas das mulheres que me ajudaram a pensar sobre questões como: O que é ser mulher indígena hoje? Quais são as histórias dessas mulheres? Quais suas trajetórias, lutas, conquistas e desafios? Como o feminismo trata a mulher indígena? Como posso saber mais sobre suas demandas?

O etnocídio das populações indígenas é diário e pouquíssimo divulgado. A maioria das pessoas não se interessa por saber os impactos da construção de Belo Monte, quais as ameças da PEC 215 ou sobre as disputas sangrentas de terra cometidas pelo agronegócio. 

A violência contra indígenas é invisível e muitas vezes até apoiada em nome do “progresso”. Anos e anos de colonização forçada criaram esse senso comum de que índio significa “atraso”, por isso é normal se omitir quanto as atrocidades cometidas, acha-se natural a destruição de bacias hidrográficas e a morte cultural de povos inteiros.


Por Bia Cardoso para as Blogueiras Feministas.


Universidade Federal de Santa Maria abre vagas para refugiados e migrantes

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A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) instituiu um programa que permitirá a refugiados e migrantes em situação de vulnerabilidade ter acesso a vagas em cursos de educação técnica e superior.

A iniciativa partiu do Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão Direitos Humanos e Mobilidade Humana Internacional da UFSM, que faz parte da Cátedra Sérgio Vieira de Mello na universidade, projeto promovido pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).


A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) instituiu este mês (13) o Programa de Acesso à Educação Técnica e Superior para refugiados e migrantes em situação de vulnerabilidade.

Por meio da iniciativa, refugiados e migrantes poderão ter acesso a vagas em qualquer curso da educação técnica ou superior da UFSM. As vagas são complementares, ou seja, foram criadas para além das já existentes nos cursos, especificamente destinadas a essa população.

Para ingressar no programa, o solicitante deve ser refugiado reconhecido pelo Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) ou migrante em situação de vulnerabilidade - portador de visto humanitário, visto permanente por razões humanitárias ou migrante ou solicitante de refúgio que preencha critérios de limite de renda.

Além disso, o programa adota critérios para facilitar a comprovação de estudos anteriores, uma vez que essa população muitas vezes tem dificuldades para fornecer esses documentos.

“Ao assegurar mecanismos de acesso à educação superior a imigrantes e refugiados, a UFSM dá um importante passo para uma mudança estrutural que combata a desigualdade e as opressões sociais. É a universidade pública, por meio de sua autonomia universitária, cumprindo com seu compromisso de promover justiça social”, disse a coordenadora do grupo de ensino, Giuliana Redin.

A íntegra da resolução que criou o programa pode ser acessada no link: goo.gl/6878re.

Mais informações:

- Migraidh/Cátedra Sérgio Vieira de Mello/UFSM: www.facebook.com/Migraidh ou migraidh@gmail.com.

- Pró-Reitoria de Graduação da UFSM: prograd@ufsm.br ou (55) 3220 8329

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Fonte: ONU Brasil

Que Brasil nós Queremos?

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Artistas denunciam PEC 241.

Vários artistas denunciam a PEC do fim do mundo. 

A iniciativa faz parte de uma campanha da CUT para alertar a sociedade dos possíveis retrocessos que o projeto traz, caso seja aprovado no Congresso Nacional.

#ForaGolpistas #PEC241Não #PECdaMaldade #PECdoFimdoMundo


Saiba quem e quais partidos votaram contra o futuro das crianças, jovens e aposentados. Contra os mais frágeis e necessitados. Amanhã, você ou alguém de dentro da sua família poderá estar nesta situação.

Para eles, o futuro é Não Ter Futuro!

Veja aqui.

Este Sistema é Insuportável: Exclui, Degrada, Mata,

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Grito dos Excluídos deste ano faz crítica ao capitalismo.

Com o lema Este Sistema é Insuportável: Exclui, Degrada, Mata, baseado em um discurso feito pelo Papa Francisco na Bolívia, o tradicional Grito dos Excluídos pretende este ano criticar o sistema capitalista. O evento ocorre sempre no dia 7 de setembro e é organizado por movimentos sociais e pelas pastorais católicas.

“Esse sistema é insuportável. É um sistema que seleciona aqueles que merecem e os que não merecem, os que podem e os que não podem. É um sistema que exclui e gera grande massa de humanos vivendo nas periferias do mundo, sem acesso ao que é fundamental e necessário à vida. E leva uma grande massa a se contentar com as migalhas que caem da mesa. É um sistema que nega à grande maioria das pessoas os acessos às condições básicas”, disse Dom Milton Kenan Junior, bispo da Diocese de Barretos.

Como o evento ocorre em 24 estados do país de forma autônoma e descentralizada, a programação total ainda não foi toda divulgada. Na capital paulista, o único evento divulgado até o momento é uma missa na Praça da Sé, a partir das 9h, seguida por uma caminhada que passará por alojamentos de imigrantes.

Segundo Ari Alberti, da coordenação do Grito dos Excluídos, o evento existe há 22 anos e nasceu com a ideia de que “é preciso construir um projeto popular de sociedade, uma outra proposta onde a vida seja colocada em primeiro lugar e não a economia”. “Passados esses 22 anos a gente percebe que as mudanças estruturais não aconteceram. Houve melhorias, mas nós queremos mudanças”, disse Alberti, durante entrevista coletiva em São Paulo para apresentar o tema do evento deste ano.

Romaria

Junto ao Grito dos Excluídos ocorre também a 29ª Romaria dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, que tem como lema este ano Mãe Negra Aparecida em teus Braços, com nossas Mãos, Construímos o Mundo Justo, que é promovida pela Pastoral Operária com apoio do Serviço Pastoral do Migrante. O evento terá início com uma caminhada que sairá do Porto Itaguaçu, em Aparecida (SP), com destino ao Santuário de Aparecida.

Fonte: Agência Brasil

Eu quero Liberdade: Festas da cultura negra celebram Luiz Gama e Elza Soares

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Elza Soares e Luiz Gama, os homenageados, defendem cada um a seu tempo, a liberdade e o respeito aos negros. Cantora receberá prêmio por trajetória na cultura afro.


São Paulo – A quarta edição da FlinkSampa – Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra – foi lançada dia 5/8, em São Paulo. Com o lema “Eu quero liberdade”, o evento será realizado nos dias 18 e 19 de novembro, no Memorial da América Latina, na capital paulista. A programação, gratuita, será composta por debates literários e sociais, lançamentos de livros e performances artísticas.

“O lema da FlinkSampa significa a luta pelo direito do negro à liberdade física, liberdade de expressão individual e coletiva, de exercer qualquer profissão e, acima de qualquer coisa, a liberdade de ir e vir. O negro tem todo o direito de se movimentar no mundo, ainda que muitos continuem sendo presos e até mortos sem qualquer razão”, ponderou José Vicente, reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, promotora do evento em parceria com a ONG Afrobras.

Já estão confirmadas as participações dos escritores brasileiros Ana Paula Maia, Ferréz e Paulo Lins. E dos estrangeiros Antônio Quino e Maria Celestina Fernandes (Angola), Futhi Ntshingila (África do Sul), Glaucia Nogueira (Cabo Verde), Jean-Paul Delfino (França), Carlos Moore e Teresa Cárdenas (Cuba), Kangni Alem (Togo), Milagros Carazas (Peru) e Shirley Campbell Barr (Costa Rica).

A edição de 2016 terá como novidade o Prêmio Flink de Literatura, com o objetivo de estimular e revelar autores negros brasileiros e residentes no país, com idade entre 16 e 29 anos. Podem participar autores com obras inéditas destinadas ao público adulto. O regulamento está disponível no site do evento. As inscrições podem ser feitas a partir de hoje até o dia 2 de setembro. Os três primeiros colocados terão seus livros publicados.

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