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O perfil e a mente nada brilhante do PPDRJ

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Desde criança o Pobre Periférico de Direita no Rio de Janeiro - PPD tem três sonhos: Carro, casa de praia e plano de saúde.

Imagem: Feira Roubato de Acari. Foto O Globo
. O carro não precisa ser novo. Pode ser uma lata velha mesmo. Desses que só dá trabalho, preocupação e pouco prazer. Mas, não precisa pagar IPTU, Licenciamento e Seguro. Aos olhos da Comunidade é um sinal de Status social elevado, ele pensa...

. Casa de Praia: Não precisa ser grande. Desde que "acomode" umas vinte pessoas e a caixa de som para fazer barulho, muito barulho. Tem que ser na Região dos Lagos ou na Costa Verde. Pode ser na Comunidade mesmo. De preferência no sopé do morro. Fica mais próximo da Orla. 

. Plano de Saúde: Não precisa ser aquele Top. Serve aquele que cobre quase nada mas dá moral frente aos "Mano" da turma. É que o SUS não serve para a nada. É coisa de pobre. Claro: O PPD não se acha pobre. É empreendedor. Se acha diferenciado! Outro patamar!

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  O PPD não paga INSS. Ele tem certeza que vai se aposentar mesmo que não tenha contribuído um dia sequer, para fazer jus ao benefício. Acha que é um direito seu. No transporte público, não respeita os assentos preferenciais e até finge que está dormindo para não ceder o lugar.

  Não perde a oportunidade de falar mal de político: São todos corruptos. Acredita que vender nos trenes, nos ônibus e nas ruas mercadoria furto de carga roubada, não tem problema, já que ele apenas as vende. E quando está vendendo, faz questão de dizer a origem do roubo sem cerimônia nenhuma. sem se importar se vidas foram ceifadas na hora do assalto. Afinal, ele não participou do episódio: Apenas vende.

  Adora ter um Pet para exibir e demonstrar que tem amor pelos animais. Mas, se tiver que escolher entre a cerveja, o cigarro, a camisa amarela da CBF e a ração, não tem dúvidas: joga o bichinho na rua sem o mínimo remorso.

  Faz GATO nas redes elétrica e de água. Mas, fica puto da vida quando falta energia ou água na casa. E se tiver emissora de TV fazendo matéria sobre o assunto, é o primeiro a se posicionar na frente da câmera e fazer um baita discurso cidadão. Se acha o próprio.

  Insiste em afirmar que defende o meio ambiente, mas não cuida do meio ambiente perto do seu meio. Joga lixo na rua. Entope bueiros. Come no trem e no ônibus e faz questão de jogar as embalagens pela janela, mesmo tendo lixeira no coletivo. Isso quando não deixa o lixo em cima do banco mesmo. Se você desejar se sentar, que limpe! 

  Quando chove e tem desastre ambiental, se acha um injustiçado por morar em área de risco e encostas. Contudo, despreza as reuniões organizadas pelos moradores para reivindicar melhorias e/ou remoções. Para o PPD, Associação de Moradores de Moradores e Sindicatos  é coisa do PT e Comunistas. Não é de Deus. Amém!

  É preto, mas não se reconhece como tal. Adora gente branca e rica.  Detesta o Brasil e a África. Sonha ir para os States, mesmo que tenha que limpar privadas e viver clandestinamente. Ser clandestino nos USA deve ser massa, pensa ele. Mas, quando a coisa aperta lá fora, não hesita em pedir socorro ao Governo. Afinal, é brasileiro, enche os pulmões para dizer isso.

  Não sabe onde fica, nunca foi, só ouviu falar. Mas gosta de repetir que Cuba é uma Ditadura de esquerda. Só Posso concluir que esse pensamento faz parte do "efeito Caviar ideológico”, plantada há décadas pela hegemonia global liberal de direita. E é claro, que ele acredita piamente no Tio Sam. Só não sabe que o Sistema Eleitoral cubano é uma cópia fiel à dos americanos, implantado em Cuba, pelos invasores americanos, antes da histórica tentativa de invasão frustrada da Baía dos Porcos, empreendida em abril de 1961 por um grupo paramilitar de exilados cubanos anticastristas. Que o grupo fora treinado e dirigido pela CIA, com apoio das Forças Armadas dos Estados Unidos.

  Detesta pessoas LGBTQIAPN+, a Igreja Católica, as religiões de matizes africanas e pessoas em situação de rua. Tudo coisa do demo. É fã do Clã Bolsonaro, da Milícia, de Edir Macedo e Malafaia. Defende a Ditadura Militar, mesmo que não saiba nada sobre esse período obscuro. Mas, defende assim mesmo. 

  Acredita fielmente que os militares eram honestíssimos. Que só queriam salvar o país do comunismo. Forçado pela mãe ou avó, anda com a Bíblia embaixo do braço para demonstrar que é bom Cristão e repete: “Conhecereis a Verdade e a verdade vós libertará”.

  Odeia com todas as forças os Programas Sociais implantado pelo governo Lula, mas não abre mão de receber todos. Se deixarem, não hesita em fraudar os dados para acumular o recebimento com os que são concedidos pelos Estados e Munícipios, mesmo que isso seja irregular. Por ideologia - que nem sabe o que significa -, continua, por convicção, VOTANDO NA DIRETA.

  Demonstra aversão à Gay, mas no Carnaval se veste de Coelhinha da Playboy e extravasa toda a energia enrustida que o sufoca o ano inteiro. Disfarça bem para que ninguém veja o seu verdadeiro EU. Vai no modo de "Deixa a vida me levar..." A mulher desconfia e pensa: deixa quieto, pra que arrumar confusão... melhor assim!

  Não sente empatia pelo próximo, mesmo que esse próximo esteja bem próximo. Se alguém na rua lhe pede uma ajuda, ele grita: Saí fora! Vai trabalhar vagabundo, quando ele mesmo não quer saber disso. Dá porrada na mulher e espanca os filhos. Surrupia a aposentadoria da mãe ou do pai. Vive na mão dos agiotas para manter o status, que acredita que tem. Quando não paga, a única opção que tem é: ou paga, ou some do mapa.

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 Se você acha que o que escrevo aqui é fruto da minha capacidade inventiva, afirmo que não. 

É fruto sim, das minhas Escutas e Observações,  nas ruas, nos trens, nos ônibus, nos BRT’s e VLT”s, durante as minhas andanças pelas periferias - Capital e Baixada Fluminense-, do Rio de Janeiro.

EXCLUSIVO: CONHEÇA OS CABEÇAS DA BANCADA DA BALA

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Contando com mais de 240 deputados e ampla capilaridade nos principais partidos da Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar da Segurança Pública, conhecida como bancada da bala, é uma das maiores do Congresso Nacional. O grupo conta com uma sólida estrutura interna, organizada em coordenações regionais e institucionais. Nesse sistema, alguns membros-chave têm mais influência sobre as decisões internas do bloco. 


Ao todo, 47 deputados formam o corpo organizacional da bancada da bala. O PL, principal partido da oposição, é majoritário. Alguns dos parlamentares, porém, são mais ativos nos debates na Câmara, com ênfase na Comissão de Segurança Pública, ambiente onde a frente parlamentar exerce maior influência.

Levantamento exclusivo do Awire, projeto do Congresso em Foco sobre segurança pública no Legislativo, mostra quais são os quadros mais influentes da bancada da bala nas duas Casas.

Nem todos os integrantes da frente conseguem transformar atividade intensa em influência. Pelo contrário: o perfil afrontoso de grande parte dos membros da bancada da bala chegou, em alguns momentos, a comprometer o próprio andamento de suas próprias atividades. É o caso, por exemplo, da recusa por parte do ex-ministro da Justiça Flávio Dino a comparecer em uma das audiências para as quais foi convocado.

Veja quem são os principais líderes da bancada pró-armas na Câmara:

Sanderson (PL-RS)

Alberto Fraga (PL-DF)

Paulo Bilynskyj (PL-SP)

Marcos Pollon (PL-MS)

Capitão Augusto (PL-SP)

Caroline de Toni (PL-SC)

Ismael Alexandrino (PSD-GO)

Flávio Bolsonaro (PL-RJ)

Magno Malta (PL-ES)

Leia mais no site do Congresso em Foco

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LUCAS NEIVA

PROJETO AWIRE 

Em 07.02.2024

Parlamentares que disputarão o Prêmio Congresso em Foco 2022

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Vote em quem esteve ao lado do Povo. Vote contra o Negacionista. Vote contra os armamentistas. Vote contra o preconceito e todas as formas de intolerância. VOTE PELO BRASIL. VOTE PELA VIDA.

VOTE CONTRA BOLSONARO,  O CENTRÃO E SEU GADO!




"Nesses 18 anos de existência do Congresso em Foco (sim, isso tudo!), jamais deixamos de mostrar os problemas do Congresso Nacional e da política. Basta dizer que fomos o primeiro veículo do país a monitorar sistematicamente as acusações criminais contra congressistas – algo que fazemos até hoje.

Logo percebemos, porém, que o tom negativo de grande parte das matérias sobre o Legislativo, inclusive as nossas, induzia involuntariamente a sociedade a ver o Parlamento de modo algo deformado. Câmara e Senado não são casas onde "nada funciona", "ninguém presta" ou "todos são bandidos", como virou lugar comum se afirmar.

Daí a exótica ideia de um jornal digital independente premiar parlamentares. Exótica, mas vitoriosa. De ano a ano, o prêmio cresce em interesse, impacto e aceitação. Acreditamos que em 2022, quando o Prêmio Congresso em Foco chega à sua 15ª edição, não será diferente. Ao contrário. É possível que a proximidade das eleições contribua para aumentar a participação cidadã na escolha dos premiados. Sim, porque damos o prêmio, com a ajuda dos nossos apoiadores, mas o público, um júri especializado e os jornalistas encarregados da cobertura do Congresso é que escolhem os parlamentares a serem homenageados.

Fiel à vigilância que sempre tentamos fazer, excluímos da participação congressistas prejudicados por situações muito específicas, como o fato de serem condenados ou réus em processos criminais. Por isso mesmo, a lista que você verá é preliminar, de modo que eventuais equívocos por nós cometidos possam ser corrigidos. A lista final estará publicada no dia 24".

Leia mais e vsja a lista no site do Congresso em Foco

Choro, sim. Não há razão para rir quando quem perde é o Brasil

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Ontem foi um dia triste para o Brasil. Mesmo quem ontem estava rindo, soltando fogos, ainda vai se dar conta disso –a não ser que seja cúmplice ou tenha a ganhar pessoalmente com o governo ilegítimo que hoje se instala, esperamos que interinamente.

Não há como o país ficar melhor quando o que moveu os vencedores provisórios dessa disputa foram os sentimentos mais baixos:
– o ódio
– o egoísmo
– a ganância
– o desprezo pela democracia e pelas urnas
– a cobiça
– a irresponsabilidade
– o preconceito de classe e de origem
– o racismo
– a homofobia
– o rancor
– o machismo e a misoginia
– a vingança
– a traição
– a corrupção (sim, do lado dos que diziam que lutavam contra a corrupção estão os maiores corruptos brasileiros compondo e/ou apoiando o governo golísta)
– o desamor pelo Brasil
– a truculência
– a falta de empatia com os mais pobres e necessitados
– a burrice...

Porque o Espanto?

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Se sempre flertaram com o perigoso, nem sempre oculto, Nero da era moderna.

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Não entendo o porquê do espanto da mídia oficial “tradicionalíssima”, especialmente a Globo, e de alguns políticos “experientes” com a decisão do Comando do Exército de não punir Pazuello? Diz a Nota do Comando:

"Acerca da participação do General de Divisão EDUARDO PAZUELLO em evento realizado na Cidade do Rio de Janeiro, no dia 23 de maio de 2021, o Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Comandante do Exército analisou e acolheu os argumentos apresentados por escrito e sustentados oralmente pelo referido oficial-general.

Desta forma, não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte do General PAZUELLO”.

Em 2016, com a desculpa de era preciso estancar a corrupção, 367 deputados e 61 senadores votaram para afastar uma mulher íntegra e Presidenta honesta, da Presidência da República. Entretanto, esses homens e mulheres “íntegros” (entre eles Osmar Terra (PMDB-RS), Mandetta (DEM-MS), Izalci Lucas (PSDB-DF), Eliziane Gama (PPS-MA), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (PMDB-AL), não tiveram coragem suficiente para lhe cassar os direitos políticos.

- Não podiam. Não restava comprovação.

Enquanto mídia estimulava a dicotomia política entre o PT (Lula) e PSDB (Aécio), o inimigo nem tão oculto tramava nos bastidores da Câmara dos Deputados o seu Golpe Perfeito: chegar ao Palácio do Planalto e arrastar junto o que havia de mais nazifascista da política brasileira, com um discurso “ novo e inovador”, que poucos perceberam.

- E os pseudos democratas como Temer, por exemplo. serviam a cabeça da Dilma numa bandeja, e não enxergaram o que se avizinhava por interesses pessoais, ou, não queriam enxergar mesmo...

Agora, diante da posição do total agachamento institucional do Exército Brasileiro ao Nero da era moderna, começam a pensar na possibilidade de um Golpe que semearam e regaram.

Para nós, mortais, resta apenas uma única alternativa: RESISTIR pela via democraticamente organizada.

Para as Forças políticas progressivas, resta apenas uma saída: JUNTAR os caquinhos e se aliançarem em uma estratégia capaz de derrubar nas próximas eleições, o que há de pior na política Nero-nazi-fascista que já submergiu dos porões do submundo das Casernas, Assembleias Legislativas, Câmaras de Vereadores e Congresso Nacional.

A tarefa é árdua, mas é possível.

Basta afastarem as Fogueiras das Vaidades!

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Beth Muniz

Em, 05.06.2022

A Toca de Alá Babá e os 6 milhões de ladrões

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A conduta frente à pandemia de dois Brasis: dos safados e dos honrados.

"Muitos políticos e militares deveriam ser obrigados a fazer estágio na Associação de Araçatuba para serem eticamente reciclados", afirma Frei Betto

Em certos dias sinto profunda vergonha de ser brasileiro. Acontece quando vejo sucessivos governadores do Rio mergulhados na mais descarada corrupção, enfileirados à porta da cadeia. Ou quando me deparo com o contorcionismo da família Bolsonaro para (não) explicar rachadinhas, milícias, Queiroz, Wassef, 89 mil reais repassados à primeira-dama, e o modo agressivo com que o presidente reage às perguntas que não querem calar.

Fico envergonhado quando o Tribunal de Contas da União (TCU) descobre que o auxílio emergencial, que beneficia 66,2 milhões de pessoas, foi pago também a quem não tinha direito de recebê-lo. Gente que, com certeza enche a boca para acusar injustamente líderes progressistas de corrupção, embolsou o total de 42,1 bilhões de reais saídos dos cofres públicos.

Nessa toca de Alá Babá, ocupada por 6 milhões de ladrões, foram detectados 680 mil servidores públicos, 73,2 mil militares e 17 mil mortos!

Todos os vivos com estabilidade no emprego. Para o ministro Bruno Dantas, do TCU, “não há hipótese legal, nem pela mais forçosa interpretação da lei, para um militar ativo, inativo ou pensionista ser titular do auxílio emergencial”.

Devolveram o dinheiro que tanta falta faz à saúde e à educação? Foram punidos? O governo responde com estridente silêncio…

Como diz Ricardo Kotscho, no país dos espertos quem não tem direito se lambuza e quem precisa não recebe. Ainda estão fora do cadastro do governo 3,3 milhões de pessoas que se enquadram nos requisitos para merecer o auxílio emergencial que escancara o tamanho da pobreza no Brasil.

Se me envergonha esse Brasil de corruptos, nepotistas, oportunistas e milicianos, sinto-me honrado em ser brasileiro quando me deparo com gente como os membros da Associação de Coletores de Recicláveis de Araçatuba (SP).

Em 27 de agosto, dentro de um cofre atirado ao lixo, eles encontraram R$ 36 mil. Cada um dos 26 filiados à Associação consegue tirar, por mês, cerca de R$ 1,2 mil. A renda total fica em torno de R$ 30 mil a R$ 35 mil. A quantia encontrada no cofre é basicamente o lucro que eles obtêm mensalmente reciclando materiais.

Para ler a reflexão completa, acesse Aqui.

Vamos fazer uma busca Ativa pelos Nossos nas Redes Sociais

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Internet Social Media
Vamos ocupar os espaços vagos e desmontar os já ocupados a partir das nossas intervenções!

Vamos fazer o convencimento político da nossa ideologia, e deixar que eles façam o convencimento ideológico da desastrosa política deles.

Por “Nossos” entendo que são todas as pessoas realmente de “Bem”, que defendem a Democracia, os Direitos Humanos, as Instituições da República e o direito à vida, com toda a dignidade que as pessoas mais pobres merecem, por direito.

O fato do Facebook  banido as contas do clã Bolsonaro da plataforma não quer dizer muita coisa. Não se iluda: eles arrumarão um jeito de voltar travestidos de novos usuários. A Milícia sempre se reinventa. Quem é do Rio de Janeiro como eu, sabe que infelizmente, é assim que funciona.

Aos que pensam que Bolsonaro surgiu do nada para ganhar as eleições de 2018, eu afirmo: Estão enganados! O Documentário Democracia em Vertigem mostra um pouco isso.  Enquanto a Sessão Plenária do Congresso Nacional parecia uma rinha de Galos de briga debatendo o Impeachment/Golpe contra a presidenta Dilma, o Coiso foi flagrado/filmado em um canto do Plenário só observando o que acontecia. Para ele aquilo só lhe dava mais combustível para consolidar a sua estratégia eleitoral.

Enquanto a esquerda ideologicamente romântica e saudosista ocupava as redes sociais para bater no Aécio, Temer, FHC e Ciro, o Chefe do Clã Bolsonaro que se escondeu na Câmara dos Deputados por mais de 28 anos, viajava pelo país desenhando as linhas da sua campanha, buscando o apoio dos militares de altíssima patente, dos ruralistas, dos destruidores da Floresta Amazônica, do Agronegócio e dos mais pobres das periferias – mais manipuláveis pelas condições sociais e econômicas em que vivem. 

Mas, a MAIOR cartada do Coiso foi dar uma banana para a chamada “grande” mídia tradicional e OCUPAR as plataformas digitais, enquanto a esquerda sonhava em ocupar disputar os espaços da Mídia Golpista. Grande Ilusão. Uma imprensa que apoiou o Golpe Militar de 64, financiou midiaticamente o golpe contra a Dilma, tentou destruir a imagem do melhor presidente que o Brasil – Lula - já teve, se alia ao agronegócio para dizimar o MST e franca e descaradamente escolheu o lado dos mais corruptos empresários e políticos brasileiros, JAMAIS ficará do nosso, por mais que se esforce. É uma questão de DNA político/ideológico da casa Grande contra a Senzala.

Diante de tais constatações, creio que para vencermos este conjunto de coisas ruins que se abateu sobre nós, só nos resta uma alternativa: combater o inimigo no terreno que ele acha que apenas dele, com a estratégia e a inteligência que nos fez sobreviver até agora.

- Vamos ocupar as Redes.

- Vamos seguir os nossos.

- Vamos repercutir/compartilhas as notícias dos sites do nosso campo programático social e filosófico.

- Vamos construir a maior rede de esquerda antifascista nas redes.

Por fim, VAMOS à LUTA! 


A solidariedade INTERNACIONAL dos médicos de Cuba

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Como um país tão POBRE economicamente pode ser tão RICO em SOLIDARIEDADE?

Está presente desde que Cuba enviou uma brigada médica para ajudar as vítimas do terremoto que atingiu o Chile em 1960.

FOTO: Médicos cubanos desembarcam na Itália para ajudar no combate à Covid-19.

Desde que Cuba enviou uma brigada médica para ajudar as vítimas do terremoto que atingiu o Chile em 1960, até o passado ano 2019, o país colaborou com mais de 600 mil especialistas em 160 nações como ajuda na área da saúde, principalmente de forma gratuita. Desse número, em 2020, continuaram trabalhando em 67 países 37.472 especialistas.

Durante os primeiros anos a assistência foi dada prioritariamente aos países que lutavam pela sua libertação e que, por sua vez, apresentavam situações sanitárias críticas. Assim, duas das brigadas médicas mais importantes dirigiram-se à Guiné e à Tanzânia. Entre os anos 1970 e 1980, o maior impacto se concentraria em Angola e Etiópia.

Nos anos 90 foi estabelecido o Programa Integral de Saúde que deu um enfoque mais efetivo à assistência proporcionada por Cuba incluindo no mesmo os medicamentos, equipamentos médicos e preparação de pessoal.

O enfrentamento de desastres naturais a partir dos furacões que atingiram a América Central e o Haiti em 1998-99, contou com o envio de brigadas médicas integradas por centenas de especialistas que possibilitaram uma maior eficiência no trabalho assistencial.

A estrutura mais especializada foi criada com a Brigada Henry Reeve em 2005, que ofereceu seus serviços ao governo dos EUA para enfrentar os efeitos do furacão Katrina em Nova Orleans, oferta que não foi aceita. Mas a brigada cumpriu até 2019 missões em 22 países diferentes e em 2014-2015 desempenhou um papel importante no controle do Ebola na África.

Por outro lado, para a preparação do pessoal médico por parte de especialistas cubanos, entre 1976 e 2005 Cuba instituiu dez escolas de medicina, especialmente na África. A isso se somaria a criação da Escola Latino-Americana de Medicina em 1999, que formou -junto a outras universidades- 36.962 médicos de 149 países, ao que se somou o Programa de Formação de Médicos venezuelanos em 2012, entre os projetos de maior envergadura.



Os resultados de toda esta colaboração expressam-se na realização de mais de 1.940 milhões de consultas médicas e mais de 14.119 operações cirúrgicas, que salvaram a vida de milhões de pessoas.

Este esforço foi possível pela política desenvolvida em Cuba, que conta hoje com 95 mil médicos e 84 mil enfermeiras, unido a uma indústria biotecnológica de nível internacional. Os resultados do esforço permitem que o país disponha de um médico por cada 9 habitantes, uma taxa de mortalidade infantil de 4,9 por mil nascidos vivos e uma expectativa de vida de 78,45 anos, índices todos de um país desenvolvido, superiores inclusive aos próprios Estados Unidos, apesar do bloqueio que nos impôs durante quase seis décadas.

Toda essa bela história resume o que nosso povo sustentou nos últimos 60 anos: o princípio de compartilhar o que temos e não o que nos resta. Isso foi conseguido educando nossos compatriotas sob o princípio – esgrimido por nosso comandante em chefe – de que a solidariedade nada mais é do que o pagamento de nossa dívida com a humanidade, algo que, hoje, é ratificado dia a dia para a vergonha daqueles que nos atacam.

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No Brasil, após cassação do governo Dilma pelo que se alinharam ao Coiso (inclusive o Mandetta), Bancada BBB, os médicos cubanos foram obrigados a deixar o país. Resultado: deixaram de atender as regiões mais longínquas e carentes, como o Estado do Amazonas onde o caos se agrava a cada dia que passa.

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Em parceria com Rolando Antonio Gómez Gonzáles, do Portal Vermelho.

''Todos somos coringa''

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O filme com esse nome, Coringa, é uma denúncia vigorosa a essa sociedade excludente e fica ali, sem abrir perspectivas. Serve para fazer pensar. Daí sua importância. Mas não vai além do destrutivo. 

Deixa o desafio: como entrar em diálogo com esse número enorme de coringas que ocupam nossas cidades

Créditos da foto: (Reprodução)
Pelo mundo afora, na Bolívia, Líbano, Hong Kong, Chile, multidões se maquiam com a máscara de palhaço de um comediante fracassado, Arthur Fleck, excluído e solitário, símbolo do esquecimento que o faz enlouquecer e tornar-se um anti-social agressivo nas ruas de Gotham City (Nova York).

Esses milhões que saem à rua pelo mundo afora se identificam com o personagem

Coringa e usam sua máscara. São parte de uma sociedade que os marginaliza e se tornam então elementos destrutivos e sem horizontes. 

Sua situação é real, os "condenados da terra" (Frantz Fanon), sua rebeldia anarquicamente sem propósitos, a não ser protestar e destruir. Com isso podem ser usados pelo poder, pois não representam um desafio social ou político concreto, apenas uma rebeldia anônima e desorientada a ser enfrentada violentamente pelas forças da "ordem".

O filme com esse nome, Coringa, é uma denúncia vigorosa a essa sociedade excludente e fica ali, sem abrir perspectivas. Serve para fazer pensar. Daí sua importância. Mas não vai além do destrutivo. Deixa o desafio: como entrar em diálogo com esse número enorme de coringas que ocupam nossas cidades.

O desafio para as forças progressistas é, então, partir de uma situação anti-social real e trágica. Dali haveria de descobrir perspectivas concretas de superação de um sistema cruel, ele sim, estruturalmente violento. Seria fundamental dar um sentido construtivo a uma rebeldia sem horizontes. Isso só será possível, para começar, entrando em sintonia profunda com esse protesto verdadeiro e cego e abrir logo perspectivas sociais e políticas subversivas para os milhões de coringas marginalizados. 

Seria importante desenvolver uma pedagogia de diálogo a partir da exclusão e tentar fazer cidadãos inclusivos os que até então são postos á margem pelo sistema, este último nas mãos de uma minoria poderosa e egoísta de privilegiados.

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Os Tigrões e os Gatinhos na "Reforma" da Previdência

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Substitutivo do relator é aprovado na Comissão Especial da reforma da Previdência.

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a reforma da Previdência (PEC 6/2019) aprovou, nesta quinta-feira (4/6), por 36 votos a 13, o texto-base do parecer do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).

Na sequência, ainda precisam ser votados os chamados destaques – pedidos de partidos e deputados para que uma parte específica da proposta seja analisada separadamente. Dos 40 Destaques para Votação em Separado (DVSs), 21 foram retirados e outros 19 poderão ser apreciados.

A ANFIP lamenta a aprovação do relatório na Comissão Especial sem antes haver uma profunda discussão sobre o impacto das mudanças, principalmente para as classes com rendas mais baixas. “80% da economia que se pretende com a reforma da Previdência vem do trabalhador urbano e rural, com renda de até dois salários mínimos”, ressalta o presidente da Entidade, Floriano Martins de Sá Neto.

Depois de aprovada em comissão especial, a proposta de emenda à Constituição (PEC) seguirá para o Plenário da Câmara, onde terá de passar por dois turnos de votação e necessitará do apoio de ao menos 308 dos 513 deputados. Após isso, se aprovada, ainda precisa ser analisada pelo Senado Federal.


↓↓→Parecer do Relator←↓↓

Veja os Votos SIM e NÃO

O Naufrágio do Messias

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https://super.abril.com.br/
Notáveis arrependidos abandonam o barco de Jair Bolsonaro

Celebridades diversas desfilam seu arrependimento, enquanto carregam na testa o inevitável adereço: ‘Eu avisei’

“Arrepender”, ensina o pai dos burros, é vocábulo que data do século XIII. O arrependimento, no entanto, é da cepa da Grécia antiga, onde o vocábulo “metanoia” já dava conta de certas conversões, mudanças de rumo e de atitude que fatalmente levariam à evolução. 

A botar palavra na boca de João Batista, reza a Bíblia que o pregador da Judeia teria dito o seguinte: “O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho”. Com suas conjugações verbais um tanto anacrônicas, o próprio Jesus deu o alerta: “Se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis”. 

E 2019 anos depois, arrepender-se é a última moda no Brasil. Celebridades diversas desfilam seu arrependimento, enquanto carregam na testa o inevitável adereço: “Eu avisei”.

Um historiador radialista, uma apresentadora de televisão, dois cantores, um cineasta, dois atores (um pornô), um jornalista, dois deputados, além do Tio Rei. Tais personagens encontravam-se até outro dia embarcados no Titanic de um golpe de Estado, a vergar o esporte fino da CBF e bailar a musiquinha do impeachment: “Fora Dilma, fora Lula, fora PT”. 

À louvável exceção do último, só perceberam a aproximação do iceberg quando se deram conta de que a aventura deu no que deu: sob Bolsonaro, o transatlântico transmutou-se numa nau de loucos. 

Com a economia em maré seca, os ratos optaram por abandonar o navio. Execrados como “comunistas” pelos que seguem a bordo, são bem-vindos do lado de cá, embora o comunismo já tenha sido mais bem frequentado. 

Quer saber quem são eles? Aqui.👀👀


Se Engana, que Eu Gosto!

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Imagem: Veja
O Dito popular não é bem este.

O correto É: "Me engana que eu gosto"...

Mas, nos corredores da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a "real" é: "Se engana que eu gosto"! 

Tem gente que gosta de sofrer. Fazer o quê? Não estava ruim com o PT? Agora aguenta!

O terror emocional está instalado. Os que comemoraram e aplaudiram o resultado das eleições, agora estão cabisbaixos que mais parecem Tatú procurando buraco para enfiar a cabeça (e outras coisas mais). É ameaça explicita pra tudo que lado. 

- Acreditaram no novo Messias e no Super Homem Homem. Que Intercept!

E agora com o Governo tendo apenas 32% de aprovação, repetem a canção de Ângela Roro: "A vida é mesmo assim..." Será?!

- Não. Na política em geral e na Política Eleitoral, os caminhos devem trilhados mais pelas escolhas que fazemos, do que pelas as promessas fácies. Glória à Deus! - Que Deus me perdoe pela citação.

- Se alguém escolhe mal, todos pagam. E a conta não vem a cavalo. A velocidade é a de um carro de Fórmula 1. Veloz e Caro!.

E como afirma Jean de la Bruyere, 

"Existem Países estranhos, dos quais a vida inteira não parece ocupada senão em preparar razões para os filhos se consolarem pela morte deles".

C'est la vie!

Caminhemos...

Mas, não Lado à Lado!



DESLEMBRO, PARA RELEMBRAR

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Filme "Deslembro" mostra como era o regime que torturava e matava: O Regime Militar que o atual presidente da República tanto defende.

Em 'Deslembro', a cineasta Flávia Castro conta história familiar e os sofrimentos impostos pela ditadura. O filme é uma ficção, mas tem fundo autobiográfico: a diretora experimentou o exílio com os pais durante infância e adolescência. 

O processo de filmagem começou há dez anos, mas Deslembro, que estreou nesta quinta, 20/6, revela ecos que ganharam nova relevância nos últimos meses. O cenário principal é o Brasil do ano de 1979, pós Anistia. Mas o filme começa na França, onde Joana (a estreia de Jeanne Boudier), sua mãe (Sara Antunes) e irmãos vivem exilados, depois que o Estado brasileiro sumiu com o pai da família, militante contra a ditadura. A volta do grupo ao Brasil, então, coincide com um retorno de Joana ao lugar onde nasceu, mas que, na verdade, nunca conheceu - e a resistência enorme que ela exerce é fruto da imagem de um país que, nas suas palavras, "torturava e matava".

O filme é uma ficção, mas tem fundo autobiográfico: Flávia experimentou o exílio com os pais durante infância e adolescência, e a angústia da volta também esteve presente na sua história. "O lugar do filho (de militantes exilados) é um lugar de experiência, e o que me interessa como cineasta é a subjetividade, não a ação, o sequestro, o assalto ao banco. No meu caso, quero tentar dar conta do que os personagens estavam sentindo", explica. O ponto de vista da adolescente, então, se torna uma história "pequena" inserida no contexto mais abrangente, porque mostra o preço do autoritarismo na vida das pessoas e das famílias.

Na opinião da diretora, o cinema brasileiro já tem alguma tradição de pensar os processos históricos do País. "Filmamos no final de 2017, então o filme já absorve todo um clima", comenta a diretora sobre o espírito da época em que o filme chega - alguém grita um "vai pra Cuba!". "Mas os filmes se inscrevem no presente da sua realização. Ele é o que é hoje, nesse dia de estreia. Ele nasce dessa relação com o que está fora. Se ele se inscrever num trabalho de memória, que nós não fizemos no Brasil e é urgente num momento de negacionismo histórico avassalador, já seria uma coisa imensa", projeta.

Na sua volta ao Brasil, a personagem Joana encontra sua avó paterna (Eliane Giardini), e com sua ajuda tenta desvendar o pouco que se lembra do pai.


Outra camada do filme é a troca de idiomas, que ocorre muitas vezes no mesmo diálogo - além do português e do francês, o castelhano aparece na figura de Luis (Julián Marras), companheiro da mãe. Essa troca de linguagens, como definido pela crítica argentina Sylvia Molloy, "abala a fundação da casa".

Sinceramente...

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Obra que conta os bastidores da política argentina esgotou no dia do lançamento e vendeu mais de 200 mil cópias em duas semanas, e é fenônimo literário na Argentina. 

São Paulo – O livro Sinceramente (Sudamericana), escrito pela ex-presidenta Cristina Kirchner já é um fenômeno político e literário. Em sua quinta edição, vendeu mais de 200 mil cópias em duas semanas. A primeira tiragem, de 20 mil exemplares, esgotou no mesmo dia do lançamento nas livrarias, em 25 de abril. E a seção "Biografias e historias reais em espanhol", na Amazon, já tem a edição em primeiro lugar.

Na noite de quinta-feira (9), Cristina Kirchner apresenta a obra na 45ª edição da Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, o evento literário mas importante do país. A apresentação – que poderá ser vista pelo canal da autora no Youtube, Facebook e Twitter – deve reunir políticos de oposição ao atual presidente, Maurício Macri, sindicalistas, além de representantes de organizações sociais, da cultura e das ciências argentinas. A expectativa é que milhares de argentinos acompanhem a fala de Cristina em dois telões colocados do lado de fora do Prédio de La Rural, que recebe o evento. Haverá também transmissão online.

Primeira mulher a presidir a Fundação El Libro – que realiza a feira – María Teresa Carbano, diz que o evento ganha ares políticos em função das eleições presidenciais argentinas, em outubro. "Presentación de Cristina Fernández de Kirchner es la principal atracción por comprensibles motivos políticos: ex presidenta, atual senadora e não se sabe se candidata... Eu vou saudá-la e dar-la as boas vindas" afirmou ao jornal Página 12.

Em pesquisa da consultoria Isonomia, divulgada também em abril, antes do lançamento do livro, Cristina aparece com 45% das intenções de voto num eventual segundo turno contra atual presidente, que teria 36%.

O sucesso do livro de Cristina é ainda maior num contexto de queda geral na venda de livros na Argentina, com redução de tiragens, configurando uma crise no setor editorial, que acompanha a crise geral da economia argentina. "Hoje, quando o país está em completo declínio político, econômico, social e cultural, espero que lendo essas páginas possamos pensar e discutir sem ódio, sem mentiras e sem queixas", diz ela em Sinceramente.

Sobre Macri, ela diz que "poderia ter sido um capitalista bem sucedido, disciplinar o setor agroexportador com taxas escalonadas e diferenciadas, mas preferiu ser o capataz do sistema financeiro", dentre outras críticas.

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PSL), também aparece no livro, quando Cristina lembra dos avanços conquistados pela população LGBT, na Argentina, durante o seu governo. "Escrevo estas linhas em tempos de Bolsonaro, o novo presidente do Brasil que abjura das minorias e quer persegui-las... Que mundo, meu Deus!".

44 Coisas que você precisa saber sobre a "Reforma da Previdência"

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Desigualdade e violência: reforma da Previdência de Bolsonaro fará do Brasil um país de miseráveis

Estudo dos economistas Eduardo Moreira, Paulo Kliass e Eduardo Fagnani revela ‘44 coisas’ que os brasileiros precisam saber e resume o desmonte caso seja aprovada a reforma da Previdência 2019.

- A reforma da Previdência não acaba com privilégios. 

- A reforma da Previdência não vai melhorar a economia brasileira, nem ajudar o país a crescer. 

- Ao contrário. Os brasileiros ficarão mais pobres e por consequência a economia nacional vai encolher. 

- Haverá menos saúde, menos educação e, diante da falta de recursos, o êxodo rural pode aumentar e agravar a miséria e a violência nas grandes cidades.

Essa é a conclusão do resumo produzido pelos economistas Eduardo Moreira, Paulo Kliass e Eduardo Fagnani: 44 coisas que você precisa saber sobre a reforma da Previdência.

Saiba quais são, Aqui. 

Quer saber mais, acesse a Página Minha Aposentadoria, Aqui.


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“Tchau, Querida”

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Estreia revelando os primeiros passos do caminho da extrema direita até o poder.

Três anos para a História é muito pouco. Normalmente, são de períodos mais longos que saem as grandes transformações que vão moldando a sociedade. No entanto, de 17 de abril de 2016, data da aprovação do processo de impeachment da então presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, até os primeiros meses de 2019, o Brasil foi de um governo democraticamente eleito por 54 milhões de pessoas, passando pelas mãos de uma ala golpista e terminando sua caminhada em um governo de extrema direita. E é justamente para o ponto inicial dessa trama, o crucial 17 de abril, que o documentário “Tchau, Querida” olha atentamente.

Dirigido pelo documentarista Gustavo Aranda e pelo jornalista Vinicius Segalla, e produzido pelos Jornalistas Livres, o longa será exibido, com entrada gratuita, no CINUSP Maria Antônia, em São Paulo, na próxima quarta-feira, dia 17 de abril. O filme, que acompanha os bastidores das votações que culminaram com o afastamento de Dilma do Palácio do Planalto, traz uma visão equilibrada das forças atuantes no processo. Com igual espaço para os que gritavam “não vai ter golpe” e para aqueles que só queriam acabar com o “comunismo e a esquerda”, a produção acerta ao deixar que espectador tire suas próprias conclusões a respeito dos desejos e anseios de cada um dos lados.

Tchau, Querida - Trailler from Cérebro Eletrônico on Vimeo.

Enquanto os vestidos com camisas da seleção brasileira posavam para selfies em espaços equipados com food truck e Djs, se diziam “diferenciados” e vendiam pixulecos “originais”, os de vermelho compartilhavam refeições comunitárias, recebiam doações e ouviam atentamente a um presidente Lula quase afônico de tanto discursar.

Entre uma entrevista e outra, o documentário vai também revelando o crescente apoio da extrema direita aos militares e até mesmo a uma possível intervenção, além do alinhamento com correntes religiosas. Não por acaso, retrato fiel do governo atual.

A produção abarca ainda a relação conturbada que a sociedade estabeleceu com a imprensa no período, discutindo por meio de pontos de vista divergentes o papel da comunicação no processo. Quando Dilma aparece na tela, já virtualmente fora do comando do país, são flores e sorrisos que ela traz nas mãos e distribui aos seus eleitores. E a frase “Tchau, Querida”, tão negativamente explorada durante muito tempo, ganha seu real e único significado.

Onde,
“Tchau, Querida”
17 de abril, 19h
Centro Universitário Maria Antonia
Edifício Rui Barbosa – Sala Carlos Reichenbach
Rua Maria Antonia, 294

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por Jornalistas Livres 13 abril, 2019.

Não dá para fingir que "essas coisinhas" não aconteceram...

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E mais: Que não devem se  repetir!

Holocausto indígena nos anos de chumbo

Segundo a Comissão Nacional da Verdade (CNV),  8.300 índios foram mortos no Brasil no período da ditadura militar.



“Registro encontrado em arquivos militares de indígenas Suruí acorrentados por uma expedição militar. Estes indígenas terminaram se tornando “desaparecidos” assim como tantos outros ao longo de todo o regime militar que se instalou no país entre as décadas de 60 e 80.

Numa data em que recordamos o golpe que desencadeou esta escalada de matanças contra os povos originários, vemos muitas denúncias dos assassinatos e torturas sofridas pelos presos políticos durante período dos embates entre as forças de segurança e grupos guerrilheiros. Porém pouco ou quase nada se fala do holocausto de milhares de indígenas neste mesmo período. Foram aldeias e até etnias inteiras exterminadas sob o rolo compressor do “progresso”.

Afinal qual a diferença entre os dois casos? Além do holocausto indígena ter alcançado um número de vítimas 20 vezes maior que o dos mortos na luta armada, é apenas a continuação de um processo de genocídio que já durava séculos e já alcançou proporções muito mais devastadoras em outras épocas. Também que o holocausto indígena não foi uma guerra, mas um massacre.

E o que eles tem em comum? 

Bom, primeiramente que são todas vidas humanas e merecem o mesmo respeito e consideração. E também são todos vítimas de crimes políticos. Os indígenas não se sublevaram contra o regime militar, mas as nossas simples existências por si só representam um ato político. Uma resistência e ameaça àquele regime e a qualquer outro que sustente esta ordem colonial de exploração e destruição”.


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por Jornalistas Livres, 31 março, 2019.

As ligações de Flávio Bolsonaro com 2 milicianos do "Escritório do Crime"

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Genética
Flávio Bolsonaro prestou homenagens na Assembleia ao Capitão Adriano, por "serviços à sociedade", duas vez: uma em 2003 (moção de louvor) e outra em 2005 (Medalha Tiradentes).

O portal G1 e o jornal O Globo publicaram reportagens expondo a ligação de Flávio Bolsonaro com 2 milicianos alvos da operação Os Intocáveis, deflagrada nesta terça (22). Eles são apontados como membro e chefe do "Escritório do Crime", que é um grupo de milicianos de Rio das Pedras cuja principal atividade é matar sob encomenda, e que teria relação com a morte de Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

O Capitão Adriano Magalhães (ex-Bope) e o major da PM Ronald Pereira foram homenageados na Assembleia do Rio por Flávio Bolsonaro. Além disso, o ex-deputado empregou em seu gabinete a mulher e a mãe do Capitão Adriano, que está entre as assessoras parlamentares de Flávio que depositaram dinheiro na conta de Fabrício Queiroz.

O Escritório do Crime foi revelado pelo jornal O Globo em agosto de 2018, mas a esposa e a mulher do chefe miliciano só foram exoneradas depois da eleição, em 13 de novembro.

Segundo reportagem de O Globo, o major Ronald tem 43 anos e é investigado por "integrar a cúpula do Escritório do Crime". Quando foi homenageado por Flávio, ele já havia sido acusado pela chacina de 5 jovens. Também já foi preso duas vezes por outros crimes.

O Capitão Adriano tem 42 anos e é apontado pelos investigadores como o "poderoso chefão da milícia de Rio das Pedras" e também é "suspeito de ser chefe do Escritório do Crime." O Globo diz que ele é "amigo" de Queiroz. Ele foi preso duas vezes, sendo uma em 2011, na operação Dedo de Deus, contra o jogo do bicho. À época, ele foi considerado responsável pela segurança do chefe da quadrilha, Shanna Harrouche Farcia, filha do bicheiro Waldomir Paes Garcia, morto em 2004.

A mãe do Capitão Adriano, Raimunda Veras Magalhães, aparece em relatório do Coaf por ter depositado R$ 4,6 mil na conta de Queiroz, o ex-motorista de Flávio Bolsonaro que é suspeito de operar uma conta de passagem. Em 3 anos, Queiroz movimentou R$ 7 milhões em sua conta, sem ter renda nem patrimônio para isso. Raimunda , que ocupa cargos na Alerj em função de Flávio ao menos desde 2015, recebia um salário de pouco mais de R$ 6 mil. A esposa do Capitão se chama Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega e é servidora desde 2010. 

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