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Mostrando postagens com marcador Cultura e Arte - Cinema. Mostrar todas as postagens
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O cinema do mundo em Alter do Chão

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O cinema do mundo inteiro se encontro em Alter do Chão.

A Fest Alter 2020 será realizado entre de 9 à 13 dezembro em Alter do Chão (PA) e contará com 1979 filmes inscritos e mais de 98 paísesDesse total, 441 são produções brasileiras. Dez jurados escolheram os 220 trabalhos que competirão. As categorias premiadas serão longa, média e curta-metragem, além de produção por smartphone.

Alter do Chão, é uma vila do município de Santarém, cidade paraense onde os rios Amazonas e Tapajós se encontram, será novamente uma espécie de capital mundial do cinema. 

Serão filmes, muito filmes, entre longas, curtas, animações. De todos os lugares, inclusive os inimagináveis, como Azerbaijão e Afeganistão, entre quase uma centena de países que já enviaram suas produções. “Criamos uma categoria de filmes feitos com celular para a gente estimular a produção de conteúdo da região”, diz Locca, um carioca que em sua atividade profissional navega pela ponte Rio-Amazônia.

O festival reservará também uma homenagem ao compositor, poeta e escritor Aldir Blanc, que morreu em maio, vítima da covid-19. Aldir dá nome à Lei 14.017, de auxílio emergencial à cultura durante o período de pandemia, aprovada no Congresso após ampla mobilização.

Devido à pandemia do vírus Covid-19 O Festival de Cinema de Alter do Chão 2020 será realizado pela WEB no portal do Festival.

O FEST ALTER esse ano dará mais uma oportunidade de visibilidade aos filmes participantes com a criação da

AMAZÔNIA FEST ALTER TV

Ferida

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Ferida. sobre violência contra a mulher, estreia amanhã, dia 23.

Assédio e desigualdade de gênero marcam os três episódios da websérie produzida pelo Nexto, grupo pernambucano de teatro.

Em meio à quarentena, o Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido (Nexto) lança, neste sábado (23), o primeiro episódio da websérie Ferida, que trará questões como a violência contra a mulher, o assédio, a desigualdade de gênero e as consequências do machismo na vida das mulheres. Diante de um cenário social em que a violência doméstica tem crescido em vários estados, Ferida chega num momento importante para trazer à tona o debate e a reflexão.

Os três episódios serão lançados aos sábados no site do Nexto. Os vídeos também contarão com legendas para surdos e ensurdecidos (LSE).  

A websérie é construída a partir de performances que se mesclam a entrevistas com pessoas que têm relação com o tema de cada episódio. Os capítulos “Perseguida”, “Mulheres que carregam homens” e “Devir animal” foram gravados entre 2018 e 2019 em diferentes locações, que também reforçam a discussão que cada um traz.  

Incentivada pelo Governo do Estado de Pernambuco, por meio de recursos do Funcultura, Ferida derivou de uma pesquisa por meio da qual o grupo criou performances inspiradas nas relações das artistas envolvidas com seus corpos, sexualidades e gêneros. O produto dessa pesquisa, além da série, foi a criação de cinco performances individuais, uma fotoperformance e um Manifesto do Gênero Performativo.  

Em 2019, o Núcleo apresentou Mulheres que Carregam Homens no 2º Festival Feminista de Lisboa, em Portugal.



😍😍😍😍😍😍😍😍

A pergunta: Quem nasce em Bacurau é o que?

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A resposta de quem sabe Quem é, e o que É: Gente!.

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O filme brasileiro nos convida à ação, à resistência, e a uma possível vitória com a união e a coragem de todos.

"As referências dessa obra-prima são muitas e atingiu em cheio o gosto de um público meio adormecido e anestesiado por tanta desinformação transmitida diariamente por uma mídia torpe e antinacional. 

- Para eles, só tem valor o que vem de fora, sejam produtos industriais, manufaturados ou culturais" (Ruy).

Sucesso de público, Bacurau é a reafirmação do Brasil que tem tudo para dar certo, mas não dá porque a elite branca deste imenso Portugal não se sente pertencendo a este lugar e apoia teses genocidas de aniquilamento dos mais pobres. Todos com as mãos sujas de sangue de crianças mortas por “balas perdidas” sempre encontradas nos corpos de crianças pobres, invariavelmente negras e sempre indefesas.

O filme deixa explícita essa questão quando os personagens cariocas que ajudam os “invasores” norte-americanos dizem que são iguais a eles. Recebem zombaria e balas. Jorra sangue vermelho como de todos.

Fica claro que essa elite branca só é elite e branca aqui. Lá fora, não passam de cucarachas (baratas, em espanhol) que é como os norte-americanos enxergam todos os latino-americanos. Aqui são elite, sentem-se elite e estrangeiros, no exterior são vistos como brasileiros, que tanto renegam.

Como nos versos da canção Não Identificado (1969), de Caetano Veloso, a mostrar que a “minha paixão há de brilhar na noite / no céu de uma cidade do interior / como um objeto não identificado”. 

- Um drone feito disco voador bem identifica o inimigo.

O filme brasileiro, que ganhou o Prêmio do Júri no Festival de Cannes de 2019, chama a atenção para isso. É um convite à ação. Cria um panorama de resistência e de possível vitória, com união e coragem, assim como os vietnamitas derrotaram a maior potência militar do planeta nos anos 1970, os Estados Unidos.

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Em parceria com Marco Aurélio Ruy, do Portal Vermelho.

Se for, Vá em Paz!

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Bacurau e A vida invisível de Eurídice Gusmão'Filmes brasileiros ganham prêmios inéditos no Festival de Cannes.

Bacurau foi vencedor no Prêmio do Juri, enquanto A vida invisível de Eurídice Gusmão também foi premiado no evento francês.

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Bacurau é uma cidade no sertão pernambucano, que resiste contra a chegada de agentes estrangeiros, apoiados por um político e por dois entreguistas do Sudeste

O filme brasileiro Bacurau venceu o Prêmio do Júri no Festival de Cannes, no último sábado (25/5), em empate com o drama francês Les Misérables (Os Miseráveis).  É a primeira vez que uma produção brasileira ganha a categoria, considerada a terceira mais importante do evento francês.

Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, o filme é uma sátira violenta que fala de um Brasil dividido e armado, em uma cidade no sertão pernambucano, que resiste contra a chegada de agentes estrangeiros, apoiados por um político e por dois entreguistas do Sudeste.

“É um filme sobre o Nordeste, um filme sobre o Brasil, é um filme sobre educação, sobre história e estou muito feliz que esse filme nasceu aqui no Festival de Cannes e agora está começando a correr o mundo”, afirmou Kleber ao portal G1. “Vamos cuidar mais uns dos outros e respeitar a cultura, a educação, a ciência e o conhecimento”, acrescentou Dornelles.

Ao Estado de S.Paulo, Kleber falou sobre a representação dessa vitória, em meio aos desmontes do governo Bolsonaro sobre a cultura. “Estamos vivendo um momento desmonte no Brasil e esse filme acabou abrindo uma boa conversa internacional. Tenho muito interesse em saber como (os brasileiros) vão reagir a ele. O filme, aqui, ganhou a imagem de objeto de resistência”, disse.

Com Sônia Braga no elenco,  Kleber Mendonça volta a concorrer à Palma de Ouro no Festival de Cannes, na França, depois de Aquarius (2016), quando ficou marcado pela manifestação anti-impeachment da ex-presidenta Dilma, no tapete vermelho francês.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), enviou uma mensagem de parabenização aos integrantes do filme e disse estar orgulhosa pela representação nordestina. “Pro Rio Grande do Norte o orgulho vem em dobro por ter sido palco local dessa história tão  bonita que retrata a resistência do povo nordestino, uma vez que foi filmado aqui, na comunidade da Barra, em Parelhas, fronteira com o Seridó paraibano.”

Na sexta-feira (24/5), outro filme brasileiro também foi premiado em Cannes: A vida invisível de Eurídice Gusmão, dirigido por Karim Aïnouz, foi o vencedor da mostra Um Certo Olhar. A produção deu ao país seu primeiro prêmio principal da competição paralela do evento.

O longa é uma adaptação do romance homônimo de Martha Batalha, onde duas irmãs são separadas uma da outra no Rio de Janeiro, da década de 1950. Mãe solteira, uma é expulsa de casa e vai parar na rua. A outra se casa, mas sacrifica suas aspirações para assumir o papel de dona de casa.




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Do site RBA)))

Elisa e Marcela no NETFLIX

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No ano de 1901, Elisa Sánchez e Marcela Gracia contraíram matrimônio na igreja de São Jorge, na cidade galega de La Corunha.

Elisa e Marcela se amavam às escondidas. Para normalizar a situação, com boda, sacerdote, certidão e foto, foi preciso inventar um marido: Elisa se transformou em Mario, vestiu roupa de cavalheiro, cortou os cabelos e falou com outra voz.

Depois, quando ficaram sabendo, os jornais da Espanha inteira puseram a boca no mundo diante daquele escândalo asquerosíssimo, essa imoralidade desavergonhada, e aproveitaram aquela tão lamentável ocasião para vender como nunca, enquanto a Igreja, enganada em sua boa-fé, denunciava para a polícia o sacrilégio cometido.

- E desatou a caçada.

Elisa e Marcela fugiram para Portugal. Caíram presas na cidade do Porto.

Quando escaparam da cadeia, trocaram de nomes e foram mar afora...

- Na cidade de Buenos Aires perdeu-se a pista das fugitivas.


(Do Livro Os Filhos e Os Dias)

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Agora o NETFLIX lança essa história: Elisa Sánchez Loriga adota Uma Identidade masculina para Poder se casar com uma mulher Que ama, Marcela Gracia Ibeas, na Espanha de 1901. Baseado NUMA História real. 


O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias

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Histórias de dor, superação e muita luta. Uma lista para ver e não esquecer.

31  de março de 1964, a data que iniciou no Brasil uma época em que os militares ficaram no poder, de forma ditatorial, durante 21 anos. O período é conhecido por historiadores como a “era do chumbo”.

Com a eleição de Jair Bolsonaro, há uma tentativa de desqualificar o golpe de 64, recriando ficcionalmente a história e transformando o período em revolução para salvar o país do comunismo.

Bolsonaro chegou a dar uma entrevista dizendo que não tivemos uma ditadura, apenas um período com alguns “probleminhas”.

Para não esquecermos o que significou esse período, para lembrarmos os mais de 400 mortos, listamos 16 filmes essenciais para se entender o período.

1. O ano em que Meus País Saram de Férias.

A historia se passa em 1970. 

Mauro é um garoto mineiro de 12 anos que adora futebol e jogo de botão. Um dia sua vida muda completamente, já que seus pais saem de férias de forma inesperada e sem motivo aparente para ele. Na verdade os pais de Mauro foram obrigados a fugir por serem de esquerda, deixando-o com o avô paterno.

Porém o avô enfrenta problemas, o que faz com que Mauro tenha que ficar com Shlomo (Germano Haiut), um velho judeu solitário que é seu vizinho. Enquanto aguarda um telefonema dos pais, Mauro precisa lidar com sua nova realidade, que tem momentos de tristeza pela situação em que vive e também de alegria, ao acompanhar o desempenho da seleção brasileira na Copa do Mundo.

"Uma Coisinha à toa"... Apenas Um Batismo de Sangue

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2- Batismo de Sangue.

Baseado em fatos reais, o filme conta a participação de frades dominicanos na luta clandestina contra a ditadura militar, no final dos anos 60. Movidos por ideais cristãos, eles decidem apoiar a luta armada. O roteiro é uma adaptação do livro de Frei Betto, vencedor do prêmio Jabuti.


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31  de março de 1964, a data que iniciou no Brasil uma época em que os militares ficaram no poder, de forma ditatorial, durante 21 anos. O período é conhecido por historiadores como a “era do chumbo”.

Com a eleição de Jair Bolsonaro, há uma tentativa de desqualificar o golpe de 64, recriando ficcionalmente a história e transformando o período em revolução para salvar o país do comunismo.

Bolsonaro chegou a dar uma entrevista dizendo que não tivemos uma ditadura, apenas um período com alguns “probleminhas”.

Para não esquecermos o que significou esse período, para lembrarmos os mais de 400 mortos, listamos 16 filmes essenciais para se entender o período.


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13 filmes para refletir a humanidade dos Direitos Humanos

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Uma seleção de filmes para crianças e adolescentes que abordam o direito a educação, moradia, religião, cidadania e outros temas ligados aos direitos humanos

Pensando na Educação para os Direitos Humanos, o cinema é um instrumento poderoso, porque, se bem utilizado, permite que por alguns instantes (minutos ou horas) possamos experimentar a vida de outra pessoa. É bom lembrar que mais importante que a escolha do filme é a mediação realizada.

Um filme, especialmente no âmbito educacional, raramente emociona ou transforma o espectador com a simples exibição. O contexto em que é exibido, os preâmbulos e os debates realizados é que podem garantir uma experiência cultural significativa. E é fundamental que se garanta um bom tempo para os debates, com livre expressão de todas as pessoas envolvidas. De preferência, sem “lição de casa”.

As escolas devem buscar exibir filmes que fujam ao modelo hegemônico de cinema (o hollywoodiano), correndo o risco das crianças e adolescentes estranharem a obra. O estranhamento faz parte da produção do conhecimento, que é o objetivo da escola. Os filmes “divertidos” e que os alunos “gostam” podem ser vistos em casa. É claro que também não é preciso torturar ninguém.

Dicas de curtas metragens que podem ser exibidos e discutidos com crianças pequenas (de 5 a 10 anos), mas que são também muito interessantes para maiores e toda a comunidade escolar (pais, funcionários e familiares):


O filme trata do direito ao lazer e da importância das brincadeiras na infância. Educação política também se faz com crianças, pois o curta fala do direito à cidadania, a partir de um assunto muito forte para elas: o recreio.

Para assistir os outros, entre Aqui.

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Imagem: Mundo do Cinema.

Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça

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Audiovisual resgata trajetória de incidência política das mulheres indígenas brasileiras no Brasil e no exterior e relação com Nações Unidas. Produção é iniciativa do Grupo Temático de Gênero, Raça e Etnia da ONU Brasil e do Centro de Informação Pública da ONU (UNIC Rio), com apoio da Embaixada do Canadá


Os dez anos da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas são o mote do documentário Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça, lançado pela ONU Brasil. O vídeo recupera alguns momentos do diálogo entre as mulheres indígenas e as Nações Unidas em torno de sua articulação pelos direitos humanos e em defesa de seus povos e territórios, no Brasil e no exterior.

Nos últimos anos, aumentou a presença de mulheres indígenas em reuniões, conferências e audiências internacionais, regionais e locais. O documentário resgata a trajetória política das mulheres indígenas na Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW, na sigla em inglês), no Fórum Permanente dos Povos Indígenas e sua articulação no Acampamento Terra Livre e no Kuñague Aty Guasu – ambos espaços políticos dos povos indígenas.

O documentário “Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça” também estabelece o intercâmbio entre Brasil e Canadá pela aproximação de mulheres indígenas dos dois países. O vídeo foi produzido pelo Grupo Temático de Gênero, Raça e Etnia da ONU Brasil e pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), com apoio da Embaixada do Canadá. Produzido em 2017 e finalizado este ano, faz parte das ações da ONU nos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Dedo na Ferida

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Abordando o sistema financeiro e suas contradições, o ducumentário faz um questionamento a respeito de um dos principais discursos das autoridades financeiras: de que não podemos gastar mais do que arrecadamos. Através de diversas entrevistas, faz um panorama de como o capital pode influenciar a política e os governos. 

Tendler apresenta um personagem, um pedólogo, que mora em Japeri e diariamente se desloca, saindo de casa às 5 da manhã, para o  trabalho em Copacabana para receber um reduzido salário que se refletirá no seu lar com o filho que desde já tem poucas perspectivas para o futuro a continuar esse estado de coisas em que os trabalhadores são massacrados pelos efeitos danosos do capital financeiro que está a ditar as regras no Brasil.

Enquanto isso acontece, um reduzido percentual de pessoas lucra astronomicamente em detrimento da maioria da população, seja ela grega, brasileira ou em que país for onde o capital financeiro fincou suas raízes, independente até de governos, que somente ocupam seus postos para contemplar o setor financeiros.

O ex-presidente norte-americano Barack Obama aparece no documentário abrindo o jogo ao reconhecer que salvou o capital financeiro de uma crise iniciada em 2008, mas com a justificativa questionável que se não procedesse dessa forma seria pior. Pior para quem? Para os bancos, naturalmente, mas isso ele não admite.



SINOPSE:

O TropiKaosLista

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Filme de José Walter Lima homenageia um dos maiores nomes da contracultura brasileira, o multi-artista que foi designer gráfico, tipógrafo, músico, poeta e um dos criadores da Tropicália, Rogério Duarte, o Tropikaoslista

Há exatos 50 anos, nascia o disco-manifesto Tropicália, o marco fundador de um dos mais importantes movimentos musicais brasileiros. Para celebrar a efeméride e render uma justa homenagem, o cineasta, produtor e artista plástico José Walter Lima lançou esta semana nos cinemas o documentário Rogério Duarte, o Tropikaoslista, que dá voz ao ao multi-artista que é considerado mentor e um dos idealizadores do movimento tropicalista. 

A arte, as lembranças, as crenças, os hobbies e as reflexões sobre a Tropicália são apresentados por meio de um longo depoimento de Rogério Duarte. Não há entrevistas com outros artistas, amigos nem familiares. Na tela, fala apenas Duarte e imagens de arquivo dão conta do rico e conturbado universo do baiano nascido em Ubaíra.

“Esse trabalho é uma tentativa de uma retomada da vanguarda artística do cinema brasileiro. Trata-se de um documentário sem as mesmices pachorrentas, cheio de entrevistas. Só quem fala é o protagonista. Nesse caso, Rogério Duarte. Ao longo desses anos, o que vemos é um deserto total no que se refere ao cinema de linguagem. Dentro desse conceito foi realizado esse filme, contando a magnitude tropical desse maravilhoso pensador, ator de muitas ações nos bastidores que contribuíram para mudar os paradigmas da cultura", afirma o diretor José Walter Lima.

Duarte é o criador das capas dos principais discos tropicalistas, entre eles de álbuns de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Jorge Mautner, além de cartazes de filmes, como Deus e O Diabo na Terra do Sol, Terra em Transe e Idade da Terra, de Glauber Rocha, o anárquico grito contra a ditadura Meteorango Kid, Herói Intergaláctico, de André Luiz Oliveira, O Desafio, de Paulo Cezar Saraceni, e Cara a Cara, de Julio Bressane.



A "Cara do Mundo"

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Documentário faz a defesa da empatia para criar um antídoto ao ódio.

Trazendo a pluralidade de visões de imigrantes que vivem ou passaram pela cidade, o 'Cara do Mundo' (2016), foi lançado terça, 17/4, em São Paulo. O Longa ganha especial relevância em um momento em que o mundo vive uma escalada do ódio

São Paulo – A agência escola de jornalismo Énois promoveu o lançamento do documentário Cara do Mundo (2016). O longa faz uma radiografia da situação de imigrantes em São Paulo e analisa a forma como o contato entre culturas diferentes é desenvolvido por meio da empatia. A produção também adota recursos de metalinguagem que colocam os jovens produtores da Énois inseridos no contexto da narrativa.

“O documentário teve a participação de vários jovens aqui da Énois e sou um deles”, diz um dos realizadores, o jornalista Vinícius Cordeiro. “Fiz parte desde o começo da apuração e da produção (…) Entramos em conexão com muitos imigrantes de várias partes do mundo. Cada um deles trouxe uma visão diferente”, disse. Os personagens da história são provenientes de países como Japão, China, Haiti, Síria, Moçambique, Senegal e Bolívia.

Cordeiro conta que a ideia partiu do coletivo da agência, que programa suas atividades de forma horizontal. “Temos deliberações de pautas sempre de forma coletiva, então, várias pessoas trouxeram a vontade em comum de conhecer outras partes do mundo. Mas como não temos recursos para isso, resolvemos tentar conhecer o mundo que existe dentro de São Paulo”, disse, destacando que o projeto se desenvolveu com esse campo rico em diversidade presente na maior cidade do hemisfério sul.

O tema do longa ganha especial relevância em um momento em que, não só o Brasil, mas o mundo vive uma escalada do ódio, com traços de protofascismo. “Além de ser um documentário que trata de diferentes culturas que vivem aqui, ele fala sobre nós, moradores de São Paulo, nos reconhecendo em outras culturas. É como se fosse um metadocumentário. Ele já tem início com a missão da realização. Você pode acompanhar nossa trajetória na procura dos imigrantes. Todos os bastidores são parte do documentário.”


“A intolerância que vivemos hoje em dia é muito preocupante. Nós invalidamos o outro, invalidamos quem pensa diferente de nós e agredimos com discursos de ódio as minorias e pessoas em situações mais complicadas”, continua. O problema é tão amplo na esfera social que atinge os representantes do povo, contaminados com o ódio. “Vemos pessoas do alto escalão dando vazão e aval para esse tipo de discurso homofóbico, machista, intolerante, xenofóbico, enfim, temos muito o que aprender sobre respeito às liberdades e sobre o respeito ao outro.”

Mostra Ser: Meu Corpo é Político

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'Meu Corpo É Político' apresenta o dia a dia de pessoas trans que moram na periferia, entre elas Linn da Quebrada.
Linn

Até dia 29 de abril, o Sesc Ipiranga, em São Paulo, sedia a Mostra Ser de cinema, que reúne obras que retratam a importância do amor e do respeito à própria natureza a partir da vida e do cotidiano de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, queers e intersexo (LGBTTQI). Durante todo o mês de abril, a área de convivência, o teatro e o Espaço de Tecnologia e Artes da unidade recebem curtas, médias e longas-metragens que refletem sobre diversidade, amor e afeto.

De terça a sábado, das 10h às 21h30, e aos domingos, das 10h às 18h, a sala de convivência se transforma em uma grande sala de estar para a sessão de curtas. Entre os filmes estão Eu Não Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro, sobre Leonardo, um adolescente com deficiência visual que vive a inocência da descoberta do amor e da homossexualidade; Não Gosto de Meninos, de André Matarazzo e Gustavo Ferri, que traz brasileiros gays, bis e trans contando suas experiências, escolhas, dilemas, desejos, fases e soluções na intenção de mostrar que todos podem ser felizes.

Em A Arte de Andar Pelas Ruas de Brasília, a diretora Rafaela Camelo também aborda as descobertas da adolescência a partir da relação de Ana e Leila, que transitam pelos blocos das superquadras de Brasília. Diego Carvalho também exibe seu curta Antes das Palavras, uma narrativa fragmentada da crescente atração entre Célio e Dário, e os diretores Ricardo Puppe e Theo Borges apresentam o curta documental Nosso Amor Existe, com histórias de casais homoafetivos.

Conheça plataformas gratuitas de filmes para 'fugir' da Netflix

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Plataformas independentes de vídeos reúnem filmes que tiveram os direitos autorais cedidos para livre-exibição

São Paulo – Após a insatisfação criada pela recém-lançada série O Mecanismo, que escancara uma tentativa de manipulação dos fatos históricos, cresce o movimento para se buscar alternativas àquela plataforma para o streaming de filmes, séries e documentários. Uma rápida busca pela internet oferece diversos resultados – gratuitos – para todos os gostos. Confira algumas:

Libreflix

A Libreflix, criada em outubro de 2017, é uma plataforma brasileira de vídeo que oferece longas, curtas-metragens e séries, de documentários e ficção, para serem assistidos online gratuitamente. "Aberta" e "colaborativa", a plataforma de streaming reúne produções audiovisuais independentes que "fazem pensar", segundo descrevem os criadores. 

Em meio às obras que tiveram seus direitos autorais cedidos – que os produtores classificam como "livre-exibição" – , o usuário encontra, por exemplo, documentários que abordam temas ligados ao combate ao racismo, sobre o poder das grandes corporações, o fim da privacidade e a luta por uma internet livre, o poder da mídia ou ainda sobre o uso sem controle de veneno nas lavouras do agronegócio, além de títulos conhecidos como Human - O que faz de nós humanos?, Quebrando o Tabu e Zeitgeist. 

Entre os filmes ficcionais, destaque para o clássico Metrópolis, – do cineastra austríaco Fritz Lang, uma das obras fundamentais da ficção científica – e o nacional Antes que Ela Vá, que conta a história de um jovem casal prestes a se separar, porque ela planeja estudar em Paris. 
Há ainda a badalada série brasileira de ficção científica 3%, que conta a história de jovens que ao completar 20 anos disputam uma vaga em um "novo mundo" livre de privações, além dos episódios de Castelo Rá-Tim-Bum.

Butter

Quantas vezes você nasceu?

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- ‘Nasci várias vezes’. 

Eu nasci duas vezes, três vezes. Eu nasci várias vezes. Quem sobreviveu a um campo de concentração, como eu, só com muita sorte. Conta Freddy Sobotka que nasceu em 1928, na Tchecoslováquia, atual República Tcheca.

Ele foi um dos entrevistados da reportagem especial em vídeo do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) que marcou o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, lembrado em 27 de janeiro — data em que as tropas soviéticas libertaram o maior campo de extermínio nazista, Auschwitz-Birkenau.

O vídeo foi exibido na segunda-feira (29/1) na sede do UNIC Rio, no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, durante a inauguração de uma exposição com pôsteres em memória das vítimas do Holocausto, fruto de um concurso internacional vencido pela designer brasileira Júlia Cristofi.

A mostra “Mantenha a Memória Viva — Nossa Responsabilidade Compartilhada” é resultado de um concurso internacional promovido pelo Programa das Nações Unidas para Divulgação do Holocausto e a Escola Internacional para Estudos do Holocausto do Yad Vashem, com patrocínio da Fundação Asper e endossada pela Aliança Internacional pela Memória do Holocausto (IHRA, na sigla em inglês).

A mostra ficará aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, com entrada franca, até o dia 28 de fevereiro.

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Alemanha: Filme expõe bastidores do impeachment de Dilma em Festival de Berlim

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O que a mídia tupiniquim esconde por aqui, o Mundo mostra.

Dilma Rousseff perdeu a Faixa Presidencial, mas poderá levar pra casa o cobiçado Urso de Ouro (prêmio de melhor filme do Festival de Berlim). Retratando os bastidores de seu impeachment, o filme O Processo, de Maria Augusta Ramos, foi selecionado para a mostra Panorama, do Festival de Berlim, um dos principais do mundo, de 15 a 25 de fevereiro, na Alemanha.



A diretora já confirmou a presença na exibição do longa, marcada para 21 de fevereiro, na Alemanha. Dilma Rousseff, ainda não se sabe se irá.

As possibilidades de premiação não são pequenas, Maria Augusta costuma levar todas as glórias, nas competições que disputa.

Com seu filme Desi, emplacou o mais importante prêmio do cinema holandês, o Bezerro de Ouro, e o Prêmio de Público no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã, considerado o Cannes do cinema não-ficcional.

Quatro anos depois, em 2004, Justiça recebeu nove prêmios, entre eles o Grand Prix de melhor filme, no Festival Internacional de Cinema Visions du Réel, na Suíça; o Grand Prize no Festival Int. de Documentários de Taiwan; o La Vague d’Or de melhor filme, no Festival Internacional de Cinema de Bordeaux, França; o Prêmio da Anistia Internacional no CPH Dok – Festival Int. de Documentários de Copenhagen, e o Prêmio de Melhor Filme no Play-Doc – Festival Internacional de Documentários de Tui, Espanha.

Seu filme Juízo, de 2013, recebeu da crítica o Prêmio Melhor Filme, no DOK Leipzig – Festival Internacional de Documentário na Alemanha e os Prêmios de Melhor Filme no One World Internationbal Documentary Festival, em Praga, e no Watch Docs Internarional Film Festival, em Varsóvia.

Morro dos Prazeres abiscoitou os prêmios de melhor direção, melhor fotografia e melhor som no 46º Festival de Cinema de Brasília, em 2013.

No VIII Janela Internacional de Cinema de Recife, Futuro Junho mereceu o Prêmio de Melhor Filme, e no Festival de Cinema do Rio, o de Melhor Direção, em 2015.

Mesmo ano em que Seca, o sétimo longa da diretora, foi exibido na Competição Internacional do Festival Internacional Visions du Reel, na Suíça, e recebeu o Merit Prize – Prêmio especial do Júri no Festival Internacional de Documentários de Taiwan.

Mais do que um documentário sobre os bastidores do julgamento que culminou no impeachment de Dilma, em 31 de agosto de 2016, O Processo poderá se tornar um extraordinário instrumento político para informação à opinião pública internacional da profunda crise política que o Brasil atravessa e do colapso das instituições democráticas em nosso país. 

Os filmes de Maria Augusta Ramos costumam bater recorde de participação em festivais pelo mundo. Só o documentário Justiça foi exibido em mais de 50 festivais internacionais.

O longa é produzido por NoFoco Filmes, co-produzido por Canal Brasil e tem distribuição de Bretz Filmes. 

Por Hildegard Angel

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Os Algozes da Casa Grande
Foto: Agência Senado
Fonte: Rede Brasil Atual - RBA)))

Peripatético: aborda juventude, periferia, trabalho e ataques do PCC

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Se você for preto e pobre, a bala perdida acha um dono.

O curta-metragem Peripatético, da cineasta Jéssica Queiroz, retrata a vida de três jovens moradores da periferia em maio de 2006, quando a capital paulista e o estado de São Paulo sofreram uma onda de ataques da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). É quando Simone participa de entrevistas para conseguir o primeiro emprego, Thiana tenta passar no vestibular de Medicina e Michel ainda sem saber o que quer fazer da vida, passa seus dias jogando vídeogame. Boa parte do filme foi rodada no bairro de Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo, onde vive a diretora.

Cinemateca Brasileira, em São Paulo, seguido de debate com a diretora, a roteirista Ananda Radhika e os atores Larissa Noel, Maria Sol e Alex de Jesus. “O filme fala de vários assuntos – juventude, primeiro emprego, vestibular, a dificuldade de ser negro e periférico e violência policial –, mas tudo de forma muito lúdica. Mostra que a vida é difícil, mas resistimos e inventamos novas formas de ver a vida, pra que seja mais leve. Acho que cinema é isso pra mim e foi isso que queria na tela, com o Peripatético”, afirma Jéssica Queiroz.



Ao final, o curta-metragem apresenta as assombrosas estatísticas daquele período de 2006. É quando Simone, de luto pela morte do amigo, diz que “se você for preto e pobre, a bala perdida acha um dono”: “Entre 12 e 15 de maio de 2006, ocorreram 74 rebeliões em presídios no estado de São Paulo. 33 agentes públicos e 51 civis morreram (…) 8 a cada 10 civis mortos eram jovens de até 35 anos. Mais da metade eram negros. 94% deles não tinham antecedentes criminais”. É exatamente por causa desses dados que a obra é dedicada ao Movimento Independente Mães de Maio, formado pelos familiares das vítimas do conflito.

Cinema São José: 75 anos de história no Sertão do Pajeú

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O prédio do cinema foi inaugurado em 1942

O Cine Teatro São José faz parte da memória e tradição de Afogados da Ingazeira, município do sertão pernambucano. Localizada a 386 km da capital Recife, a princesa do Pajeú, como também é conhecida, possui cerca de 36 mil habitantes e é uma das poucas cidades do interior do estado a ter um cinema em seu território.

História
O prédio do cinema foi construído pelo farmacêutico Helvécio César de Macedo Lima e inaugurado em novembro de 1942, com direito a evento comemorativo. Denominado, à época, Cine Teatro Pajeú, as máquinas operadoras e projetores importados da Alemanha.

Palco de grandes eventos na cidade, o Cine Teatro já foi anfitrião de peças teatrais, congressos religiosos, colações de grau e apresentações de artistas de cidades vizinhas, como Triunfo (PE) e Monteiro (PB). Com a instalação da Diocese de Afogados da Ingazeira, tendo como 1º Bispo o religioso Dom Mota, o cinema foi comprado pela Ação Diocesana e passou a chamar-se Cine Teatro São José, como segue sendo até os dias de hoje. Entretanto, a partir dos anos 1960, o cinema passou por um sério período de crise, chegando a ser fechado e colocado à venda pela Diocese.

Recuperação
Na década de 1990, a população de Afogados começa a se mobilizar, interessada em reverter o quadro de abandono do Cinema. Com a apresentação de uma Emenda à Lei Orgânica Municipal, prédio foi tombado como Patrimônio Histórico de Afogados da Ingazeira, o que conseguiu impedir sua venda. Entretanto, em decorrência da ação do tempo e da falta de manutenção, a estrutura do cinema estava bastante deteriorada. Com o intuito de reverter esse quadro, foi idealizado pelo Grupo de Teatro Raízes do Sertão, o Grupo Frente Jovem, que fez uma mobilização que culminou em ato público com grande participação popular em frente ao velho prédio. Na ocasião, foi formada uma comissão para lutar pela restauração do antigo Cinema.

Orgulho e Esperança

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GLOBO DE OURO 2015 - Indicado a Melhor Filme Comédia. História real, nos anos 80, da improvável união de um grupo de ativistas gays com um grupo de Mineiros em greve, na Inglaterra comandada por Margaret Thatcher.



Indicação do Portal Carta Maior


Chão de Fábrica

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Documentário inicia com as greves de 1979 e 1980, ocorridas na região do ABC, em São Paulo, que fundaram as bases para um novo movimento sindical.

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Greve dos metalúrgicos, em São Bernardo, em 17 de maio de 1990, será relembrada no documentário
São Paulo – Para contar a história do chamado novo sindicalismo brasileiro, a TVT estreia hoje (10), às 20h30, o documentário Chão de Fábrica. Dirigido por Renato Tapajós, a série contém 13 episódios e conta com a narração do ator José de Abreu. No mesmo horário, o programa será exibido na página da TVT no Facebook e no canal da emissora no Youtube.

O documentário inicia com as greves de 1979 e 1980, ocorridas na região do ABC, em São Paulo, que fundaram as bases para um novo jeito de fazer sindicalismo e política no Brasil. Por meio de uma "linha do tempo", o trabalho conta o que mudou na atividade sindical desde então até os dias de hoje.

As narrativas de Chão de Fábrica são ilustradas por amplo material de arquivo e filmagens nas empresas e no campo, além de trazer entrevistas com especialistas, trabalhadores e sindicalistas. Tapajós foi diretor do documentário Linha de Montagem, de 1981.

Em entrevista à Carta Campinas, Tapajós explicou a importância do novo sindicalismo no Brasil, mas apontou um futuro incerto no movimento. "Ele (o sindicalismo) ajudou a garantir a democracia no Brasil nos anos 80 e impediu que o neoliberalismo dominasse o país em um período em que o restante do mundo já era vítima de um capitalismo ainda mais destruidor. Mesmo com o crescimento do poder neoliberal com Collor e Fernando Henrique, o novo sindicalismo foi capaz de interferir positivamente na vitória de Lula, em 2002, e em boa parte de suas políticas de melhoria da renda dos trabalhadores. Mas, como aponta o último capítulo da série e tudo o que estamos vendo no Brasil de hoje, tudo indica que essa fase brilhante do novo sindicalismo se esgotou e estamos diante de uma grande interrogação em relação ao que virá nos próximos anos."

Para sintonizar a TV dos Trabalhadores: Canal 8.1 HD na região metropolitana de São Paulo, na internet, no site e no YouTube. Quem for assinante de sinal a cabo na capital e na região do ABC, deve sintonizar o canal 12 NET.



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