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Sepé, presente! Luta e martírio do líder Guarani ainda evoca desafios após 268 anos

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 O Brasil de Fato RS perguntou a personalidades de diferentes matrizes a sua reflexão sobre o legado do indígena



 Chegamos a mais um 7 de fevereiro, data que demarca o martírio de Sepé Tiaraju, em 1756. Antevéspera do genocídio de Caiboaté, que selaria com sangue o fim dos Sete Povos das Missões Orientais, experiência de convívio coletivo estabelecida entre padres jesuítas e o povo Guarani, “o triunfo da humanidade”, como teria descrito Voltaire.

 Aquele desfecho colocou em contraste dois modos diferentes de ver o mundo: de um lado os indígenas catequizados, que apesar de terem consigo os preceitos do Deus cristão, manifestavam a convicção de pertença junto à terra que defendiam. No outro extremo da disputa, um exército vil, formado essencialmente por mercenários luso-espanhóis, unindo velhos inimigos em torno da ideia de que a terra é posse da mão mais forte, é propriedade de um rei e seus vassalos, cuja covardia ficou guardada na história através do famigerado Tratado de Madri.

 Há 268 anos Sepé tombava, transpassado pela lança portuguesa, rompido pela bala espanhola. Caído o homem, a lembrança de seus feitos e – principalmente – de seu ideal garantiria o papel de protagonista da história e, no imaginário popular, a mítica figura de um herói em quem se inspirar.

 O índio guarani, que se destacou como gestor em tempos de paz e como estrategista em tempos de luta, merece o justo reconhecimento como um dos grandes nomes da humanidade quando refletimos a respeito da resistência permanente dos povos contra o imperialismo. Foi lavrado pela oficialidade como Herói do estado do RS e Herói da pátria brasileira, bem como tem causa aberta no Vaticano para ter reconhecido pela igreja o título que o povo lhe deu desde aquele dia: santo.

 Buscando reinterpretar sua memória e seu legado na atualidade, a reportagem do Brasil de Fato RS buscou diferentes personalidades que, de alguma forma, têm em seu cotidiano – seja pelo trabalho, estudo ou militância – alguma relação com Sepé Tiaraju enquanto personagem histórico, mártir e símbolo.

 As perguntas apresentadas a todos e todas foi a mesma: Como ecoa nos dias de hoje a história e o legado de Sepé Tiaraju? Que desafios ele nos deixa? Em todas as falas, fica explícito um elemento comum: a presença de Sepé permanece viva nas lutas do povo, ele segue sendo uma voz que ecoa mais de dois séculos e meio depois, expressando a resistência daquelas e daqueles que se colocam em luta contra todas as formas de opressão do imperialismo.

Marco da luta anticolonial

Luís Rubira, professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e autor do livro “Sepé Tiaraju e a Guerra Guaranítica”, foi a primeira pessoa com quem conversamos. “Sepé não somente opôs resistência ao inimigo estrangeiro. Após sua morte, seu nome e seus feitos ganharam vasta propagação entre os povos indígenas e também na literatura, a começar pelo livro que conta a história pelo lado do vencedor, que é O Uraguai, de Basílio da Gama, publicado em 1769”, explica.

Do Brasil de fato | Porto Alegre | 07 de fevereiro de 2024

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Leia a Reportagem completa em Brasil de Fato, aqui.

O perfil e a mente nada brilhante do PPDRJ

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Desde criança o Pobre Periférico de Direita no Rio de Janeiro - PPD tem três sonhos: Carro, casa de praia e plano de saúde.

Imagem: Feira Roubato de Acari. Foto O Globo
. O carro não precisa ser novo. Pode ser uma lata velha mesmo. Desses que só dá trabalho, preocupação e pouco prazer. Mas, não precisa pagar IPTU, Licenciamento e Seguro. Aos olhos da Comunidade é um sinal de Status social elevado, ele pensa...

. Casa de Praia: Não precisa ser grande. Desde que "acomode" umas vinte pessoas e a caixa de som para fazer barulho, muito barulho. Tem que ser na Região dos Lagos ou na Costa Verde. Pode ser na Comunidade mesmo. De preferência no sopé do morro. Fica mais próximo da Orla. 

. Plano de Saúde: Não precisa ser aquele Top. Serve aquele que cobre quase nada mas dá moral frente aos "Mano" da turma. É que o SUS não serve para a nada. É coisa de pobre. Claro: O PPD não se acha pobre. É empreendedor. Se acha diferenciado! Outro patamar!

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  O PPD não paga INSS. Ele tem certeza que vai se aposentar mesmo que não tenha contribuído um dia sequer, para fazer jus ao benefício. Acha que é um direito seu. No transporte público, não respeita os assentos preferenciais e até finge que está dormindo para não ceder o lugar.

  Não perde a oportunidade de falar mal de político: São todos corruptos. Acredita que vender nos trenes, nos ônibus e nas ruas mercadoria furto de carga roubada, não tem problema, já que ele apenas as vende. E quando está vendendo, faz questão de dizer a origem do roubo sem cerimônia nenhuma. sem se importar se vidas foram ceifadas na hora do assalto. Afinal, ele não participou do episódio: Apenas vende.

  Adora ter um Pet para exibir e demonstrar que tem amor pelos animais. Mas, se tiver que escolher entre a cerveja, o cigarro, a camisa amarela da CBF e a ração, não tem dúvidas: joga o bichinho na rua sem o mínimo remorso.

  Faz GATO nas redes elétrica e de água. Mas, fica puto da vida quando falta energia ou água na casa. E se tiver emissora de TV fazendo matéria sobre o assunto, é o primeiro a se posicionar na frente da câmera e fazer um baita discurso cidadão. Se acha o próprio.

  Insiste em afirmar que defende o meio ambiente, mas não cuida do meio ambiente perto do seu meio. Joga lixo na rua. Entope bueiros. Come no trem e no ônibus e faz questão de jogar as embalagens pela janela, mesmo tendo lixeira no coletivo. Isso quando não deixa o lixo em cima do banco mesmo. Se você desejar se sentar, que limpe! 

  Quando chove e tem desastre ambiental, se acha um injustiçado por morar em área de risco e encostas. Contudo, despreza as reuniões organizadas pelos moradores para reivindicar melhorias e/ou remoções. Para o PPD, Associação de Moradores de Moradores e Sindicatos  é coisa do PT e Comunistas. Não é de Deus. Amém!

  É preto, mas não se reconhece como tal. Adora gente branca e rica.  Detesta o Brasil e a África. Sonha ir para os States, mesmo que tenha que limpar privadas e viver clandestinamente. Ser clandestino nos USA deve ser massa, pensa ele. Mas, quando a coisa aperta lá fora, não hesita em pedir socorro ao Governo. Afinal, é brasileiro, enche os pulmões para dizer isso.

  Não sabe onde fica, nunca foi, só ouviu falar. Mas gosta de repetir que Cuba é uma Ditadura de esquerda. Só Posso concluir que esse pensamento faz parte do "efeito Caviar ideológico”, plantada há décadas pela hegemonia global liberal de direita. E é claro, que ele acredita piamente no Tio Sam. Só não sabe que o Sistema Eleitoral cubano é uma cópia fiel à dos americanos, implantado em Cuba, pelos invasores americanos, antes da histórica tentativa de invasão frustrada da Baía dos Porcos, empreendida em abril de 1961 por um grupo paramilitar de exilados cubanos anticastristas. Que o grupo fora treinado e dirigido pela CIA, com apoio das Forças Armadas dos Estados Unidos.

  Detesta pessoas LGBTQIAPN+, a Igreja Católica, as religiões de matizes africanas e pessoas em situação de rua. Tudo coisa do demo. É fã do Clã Bolsonaro, da Milícia, de Edir Macedo e Malafaia. Defende a Ditadura Militar, mesmo que não saiba nada sobre esse período obscuro. Mas, defende assim mesmo. 

  Acredita fielmente que os militares eram honestíssimos. Que só queriam salvar o país do comunismo. Forçado pela mãe ou avó, anda com a Bíblia embaixo do braço para demonstrar que é bom Cristão e repete: “Conhecereis a Verdade e a verdade vós libertará”.

  Odeia com todas as forças os Programas Sociais implantado pelo governo Lula, mas não abre mão de receber todos. Se deixarem, não hesita em fraudar os dados para acumular o recebimento com os que são concedidos pelos Estados e Munícipios, mesmo que isso seja irregular. Por ideologia - que nem sabe o que significa -, continua, por convicção, VOTANDO NA DIRETA.

  Demonstra aversão à Gay, mas no Carnaval se veste de Coelhinha da Playboy e extravasa toda a energia enrustida que o sufoca o ano inteiro. Disfarça bem para que ninguém veja o seu verdadeiro EU. Vai no modo de "Deixa a vida me levar..." A mulher desconfia e pensa: deixa quieto, pra que arrumar confusão... melhor assim!

  Não sente empatia pelo próximo, mesmo que esse próximo esteja bem próximo. Se alguém na rua lhe pede uma ajuda, ele grita: Saí fora! Vai trabalhar vagabundo, quando ele mesmo não quer saber disso. Dá porrada na mulher e espanca os filhos. Surrupia a aposentadoria da mãe ou do pai. Vive na mão dos agiotas para manter o status, que acredita que tem. Quando não paga, a única opção que tem é: ou paga, ou some do mapa.

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 Se você acha que o que escrevo aqui é fruto da minha capacidade inventiva, afirmo que não. 

É fruto sim, das minhas Escutas e Observações,  nas ruas, nos trens, nos ônibus, nos BRT’s e VLT”s, durante as minhas andanças pelas periferias - Capital e Baixada Fluminense-, do Rio de Janeiro.

EXCLUSIVO: CONHEÇA OS CABEÇAS DA BANCADA DA BALA

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Contando com mais de 240 deputados e ampla capilaridade nos principais partidos da Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar da Segurança Pública, conhecida como bancada da bala, é uma das maiores do Congresso Nacional. O grupo conta com uma sólida estrutura interna, organizada em coordenações regionais e institucionais. Nesse sistema, alguns membros-chave têm mais influência sobre as decisões internas do bloco. 


Ao todo, 47 deputados formam o corpo organizacional da bancada da bala. O PL, principal partido da oposição, é majoritário. Alguns dos parlamentares, porém, são mais ativos nos debates na Câmara, com ênfase na Comissão de Segurança Pública, ambiente onde a frente parlamentar exerce maior influência.

Levantamento exclusivo do Awire, projeto do Congresso em Foco sobre segurança pública no Legislativo, mostra quais são os quadros mais influentes da bancada da bala nas duas Casas.

Nem todos os integrantes da frente conseguem transformar atividade intensa em influência. Pelo contrário: o perfil afrontoso de grande parte dos membros da bancada da bala chegou, em alguns momentos, a comprometer o próprio andamento de suas próprias atividades. É o caso, por exemplo, da recusa por parte do ex-ministro da Justiça Flávio Dino a comparecer em uma das audiências para as quais foi convocado.

Veja quem são os principais líderes da bancada pró-armas na Câmara:

Sanderson (PL-RS)

Alberto Fraga (PL-DF)

Paulo Bilynskyj (PL-SP)

Marcos Pollon (PL-MS)

Capitão Augusto (PL-SP)

Caroline de Toni (PL-SC)

Ismael Alexandrino (PSD-GO)

Flávio Bolsonaro (PL-RJ)

Magno Malta (PL-ES)

Leia mais no site do Congresso em Foco

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LUCAS NEIVA

PROJETO AWIRE 

Em 07.02.2024

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